O 500º aniversário da Reforma oferece uma ocasião para refletir sobre o progresso do movimento ecumênico, hoje com mais de 100 anos. Se, por um lado, existe uma nova atmosfera de respeito e cooperação entre muitas igrejas, por outro, existem novos obstáculos à reconciliação nas áreas da demografia, dos interesses institucionais e da teologia, levando alguns a falar de um período de estagnação ou “inverno ecumênico”. O texto de convergência do Conselho Mundial de Igrejas (CMI), A Igreja: para uma visão comum, é um documento promissor, mas considerado por muitas das “novas” igrejas do Hemisfério Sul como demasiado Ocidental e eurocêntrico. O ensaio conclui com algumas sugestões para sair do impasse atual.
The 500th Anniversary of the Reformation offers an occasion to reflect on the progress of the ecumenical movement, now over 100 years old. If a new atmosphere of respect and cooperation exists between many churches, there are new obstacles to reconciliation in the areas of demographics, institutional concerns, and theology, leading some to speak of a period of stagnation or “ecumenical winter.” The WCC’s convergence text, The Church: Towards a Common Vision, is a promising document, but it is seen by many of the “new” churches of the Global South as too Western and Eurocentric. This essay concludes with some suggestions for moving ahead of the present impasse.