Trata-se de uma tentativa de atualização das premissas da teoria da identidade narrativa de Paul Ricoeur diante do desafio lançado pelo presentismo tal como concebido por François Hartog. Nessa direção, em um primeiro momento serão apresentados elementos que enfatizam a presença da influência da teoria agostiniana do tríplice presente na noção ricoeuriana de experiência viva bem como na teoria da história de Reinhart Koselleck e no existencialismo sartreano. Em um segundo momento, será avaliada a possibilidade de equacionar a experiência viva do tríplice presente e a teoria da identidade narrativa. No terceiro momento, serão apresentadas algumas pistas para um novo modelo de identidade narrativa em sintonia com os desafios lançados pelo presentismo.