Prevalência da Politerapia a Partir da Avaliação de Prescrições Médicas

Acta Biomedica Brasiliensia

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ISSN: 8
Editor Chefe: Alessandro reis
Início Publicação: 31/08/2016
Periodicidade: Semanal
Área de Estudo: Biologia geral

Prevalência da Politerapia a Partir da Avaliação de Prescrições Médicas

Ano: 2010 | Volume: 1 | Número: 1
Autores: Carolina Chaves Ramos & Denise Aparecida da Silva
Autor Correspondente: D. A. Silva | [email protected]

Palavras-chave: Politerapia, associações medicamentosas, idosos

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Introdução: Os idosos constituem o grupo etário que mais faz uso da politerapia, de acordo com estudos populacionais tanto em pequenos povoados do interior quanto em grandes centros urbanos. Sendo assim, esta pesquisa teve como objetivo avaliar a prevalência da politerapia nas prescrições médicas associada à faixa etária. Metodologia: Foram realizadas entrevistas em uma drogaria no município de Santo Antônio de Pádua, Estado do Rio de Janeiro, durante os meses de janeiro a abril de 2009 quando também foram avaliadas as prescrições apresentadas no mesmo período. Resultados: Dentre um total de 300 receitas e questionários, 239 (79,67%) continham mais de um medicamento e 61 (20,33%) apenas um medicamento. Um total de 95 prescrições (39,75%) apresentou a associação de dois medicamentos, 73 (30,54%) a associação de três medicamentos, 36 (15,06%) de quatro medicamentos, 19 (7,95%) de cinco medicamentos e 16 (6,70%) referiam-se a associação de seis ou mais medicamentos. Quanto ao número de pacientes sob tratamento com politerapia em relação à faixa etária constatou-se que 83 (34,7%) encontravam-se com idade inferior a 10 anos e 49 (20,5%) apresentavam-se com mais de 60 anos de idade. Conclusões: A maioria das prescrições médicas apresenta mais de um medicamento; dentre as prescrições com politerapia, a maioria apresenta associações de dois medicamentos; as crianças correspondem ao grupo populacional com maior prevalência de politerapia, as associações medicamentosas mais frequentes para crianças são de antimicrobianos e AINEs, seguida de antimicrobianos e AIE; para os idosos as associações mais frequentes incluem dois ou mais anti-hipertensivos.