PREVALÊNCIA DE CÁRIE DENTÁRIA, AUTOPERCEPÇÃO E IMPACTOS EM SAÚDE BUCAL EM ADOLESCENTES NA ILHA DO MARAJÓ – PARÁ

Revista Digital da Academia Paraense de Odontologia

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ISSN: 2526-8155
Editor Chefe: Cecy Martins
Início Publicação: 23/05/2017
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Odontologia

PREVALÊNCIA DE CÁRIE DENTÁRIA, AUTOPERCEPÇÃO E IMPACTOS EM SAÚDE BUCAL EM ADOLESCENTES NA ILHA DO MARAJÓ – PARÁ

Ano: 2017 | Volume: 1 | Número: 1
Autores: Marizeli Viana de Aragão Araújo, Aretuza Luanny Costa Barriga, Danielle Tupinambá Emmi, Helder Henrique Costa Pinheiro, Regina Fátima Feio Barroso
Autor Correspondente: Marizeli Viana de Aragão Araújo | [email protected]

Palavras-chave: Adolescência, Saúde Bucal, Cárie Dentária, Prevalência

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A adolescência é um período caracterizado por uma série de mudanças. A Organização Mundial da Saúde considera esse período de 15 a 19 anos. Essa fase é marcada pela grande preocupação ligada ao corpo, à imagem e à aparência. É nesse contexto que a saúde bucal ganha importância, por ser um componente do bem-estar e felicidade individual. O objetivo deste estudo foi analisar a prevalência de cárie dentária, a percepção sobre saúde bucal dos adolescentes residentes nos municípios do Arquipélago do Marajó-Pará e os aspectos socioeconômicos desta população. Trata-se de uma análise com 187 adolescentes, onde foram avaliados ICPOD e autopercepção de saúde bucal. As informações foram analisadas pelo programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), com nível de significância de 5% e intervalo de confiança de 95%. O índice CPOD encontrado foi de 3,7 com média e percentual distribuído nos eventos: cariado (2,29/62,1%), obturado/cariado (0,04/1,0%), obturado (0,79/21,4%), perdido (0,57/15,5%). Foram estabelecidos dois grupos comparativos usando como base a mediana dos eventos da cárie. Destes, 53,47% (n=100) apresentaram índice ICPOD ≤ 3 designado grupo A e 46,53% (n=87) apresentaram ICPOD >3 designado grupo B. Verificou-se que quanto maior o ICPOD maior foi o relato de dor, a maioria dos adolescentes relatou que necessitava de algum tipo de tratamento odontológico e 26,2% deles nunca tinha visitado um consultório odontológico. Somente 33,68% dos entrevistados estavam satisfeitos com sua saúde bucal.