O presente trabalho objetivou estimar a prevalência de discriminação sofrida na vida, entre travestis, transexuais, transgêneros. Trata-se de um estudo transversal com abordagem quantitativa, realizada em Redes Sociais, entre fevereiro e abril de 2017, sendo os grupos selecionados por meio de postagem da pesquisa em grupos específicos e na página da pesquisa, tendo uma amostral final de 869 participações. Os resultados indicam a alta prevalência de discriminação em relação à idade em que se assumiram na faixa etária de 0-11 anos (Crianças) e 12-18 anos (Adolescente), também se destacando nos ambientes de trabalho e escolares e 81,37 % da amostra não é militante LGBT, entre outros resultados. Conclui-se que os processos discriminatórios na vida, entre os grupos se manteve altos em várias situações abordadas, identificando a importância da discussão acadêmica sobre estratégias com finalidade de solucionar os casos em questão.
The present study aimed to estimate the prevalence of
discrimination suffered in life, among travesties, transgenders and
transsexuals. Cross-sectional study with a quantitative approach, carried
out in Social Networks between February and April 2017. The groups
were selected by posting the research in specific groups and in the
research page, with a final sample of 869. Of the total interviewed,
55.24% reported having suffered some discrimination in life. When
describing the episodes of discrimination, it was observed that 49.7
occur in the family environment, 49% in the school and 62.7% in the
work. Particularly in the family environment, high proportion was
related about the acceptance of gender identity. It is concluded that
discriminatory processes in life occur in different environments related
to education, working conditions and family social support, which
increase situations of social vulnerability among travesties, transgenders
and transsexuals.