Prevalência de Estreptococos do Grupo B em Gestantes no Município de Valença

Cadernos UniFOA

Endereço:
Avenida Paulo Erlei Alves Abrantes - 1325 - Três Poços
Volta Redonda / RJ
27240560
Site: http://revistas.unifoa.edu.br/index.php/cadernos
Telefone: (24) 3340-8350
ISSN: 1982-1816
Editor Chefe: Laert dos Santos Andrade
Início Publicação: 10/06/2006
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Multidisciplinar

Prevalência de Estreptococos do Grupo B em Gestantes no Município de Valença

Ano: 2018 | Volume: 13 | Número: 36
Autores: Elisabeth Valente Carvalho, Flávia de Paula Costa, Rosimeri Amaral Jacintho dos Santos, Carolina Bastos Myrrha, Renata de Freitas Garbero, Maelcio Silva de Andrade, Cintia Valéria Galdino, Márcia Ribeiro Braz
Autor Correspondente: Elisabeth Valente Carvalho | [email protected]

Palavras-chave: Gestantes. Estreptococos do grupo B. Infecção neonatal.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O Streptococcusagalactiae ou estreptococo do grupo B (EGB) é uma bactéria encontrada na mulher, como saprófita vaginal. Cerca de 10 a 30% das grávidas têm o trato vaginal e o reto, colonizadas por EGB. Esse agente etiológico é atualmente considerado um dos principais acusadores de infecção neonatal precoce, podendo causar o óbito em cerca de 25% dos casos. Diante da importância em se prevenir tais infecções tem crescido o interesse dos pesquisadores brasileiros sobre o assunto. Os dados disponíveis sobre a prevalência sugerem que a investigação de gestantes poderia ser adotada. Assim, nossos objetivos foram verificar a prevalência de colonização EGB em gestantes, a partir do terceiro trimestre de gestação, e avaliar as variáveis associadas à colonização, como: aborto espontâneo e gestações prévias. Para isso, foi aplicado um questionário e realizada cultura de material vaginal e retal para identificação de EGB em gestantes atendidas no Hospital Escola Luiz Gioseff Jannuzzi. Participaram do estudo 75 gestantes, atendendo os critérios de elegibilidade. Os resultados mostraram que 12 (16%) das análises foram positivas para a colonização de EGB. Não houve associação entre as variáveis analisadas e a prevalência da infecção. Após resultados microbiológicos, as gestantes foram comunicadas e encaminhadas para tratamento no HELGJ. Este estudo contribuirá para a prevenção de sepse neonatal por EGB em Valença.



Resumo Inglês:

Thestreptococcus agalactiae or group B estreptococcus is a bacteria found in women as vaginal saprophyte. About 10 to 30% of pregnant women have the vaginal tract and the recto, colonized by GBE. This etiologic agent is currently considered one of the main causes of early neonatal infection, with the risk of causing death in about 25% of the cases. Given the importance of preventing such infections, the interest of Brazilian researchers in this subject has grown. The available data about its prevalence, suggests that the investigation of pregnant women could be adopted. So, our goals were to check the prevalence of GBE colonization in pregnant women from the third trimester of gestation and evaluate the variables associated with colonization, such as: miscarriage and previous pregnancies. That way, a questionnaire was applied and culture of vaginal and rectal material was performed for the identification of GBE in pregnant women who received medical care at the University Hospital Luiz Giosef Jannuzzi (HELGJ). 75 pregnant women participated in the study, taking into account the eligibility criteria. Of the 75 samples analized, the results shows that 12 (16%), were positive for BGE colonization. There was no relation between the analyzed variables and the prevalence of the infection. After microbiological results, the pregnant women were reported about it and, referred for treatment at the HELGJ. This study will contribute to the prevention of neonatal sepsis caused by GBE in Valença.