Prevalência de queixa álgica musculoesquelética em trabalhadores de empresa de bijuteria

Cinergis

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ISSN: 2177-4005
Editor Chefe: Silvia Isabel Rech Franke
Início Publicação: 31/12/1999
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Educação física, Área de Estudo: Saúde coletiva

Prevalência de queixa álgica musculoesquelética em trabalhadores de empresa de bijuteria

Ano: 2017 | Volume: 18 | Número: 1
Autores: T. A. Noronha, H. B. Santos, K. C. Faria, C. A. F. Abraão, G. G. Castro
Autor Correspondente: H. B. Santos | [email protected]

Palavras-chave: saúde ocupacional, indústria de bijuterias, dor musculoesquelética

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O setor de bijuteria é crescente, nos últimos três anos com media de 10% ao ano. Os trabalhadores desta área empresarial, respeitando claro os diversos setores, estão sujeitos a inúmeros distúrbios musculoesqueléticos, podendo acometer diversas áreas do corpo, principalmente, quando os trabalhadores se encontram expostos a fatores de risco como posturas inadequadas, repetitividade, uso de força excessiva e a exposição a vibrações. Objetivo: identificar a prevalência de queixa álgica musculoesquelética em trabalhadores de empresa de bijuteria. Método: estudo de natureza quantitativa, observacional analítica, com pesquisa de campo com a aplicação de questionário sócio demográfico e o diagrama de Corlett. Participaram do presente estudo 30 trabalhadores (24 mulheres e 6 homens) de uma empresa de bijuteria situada no interior do estado de Minas Gerais. Resultados: mostraram que 86,6% dos funcionários relata algum quadro de dor devido ao trabalho repetitivo, com predominância do sexo feminino. Os resultados evidenciaram que no setor de colagem, a postura de trabalho sentada, a jornada de trabalho a partir de 9 horas diárias, o período final da jornada de trabalho relacionou com maior número de pontos de dor e ao parâmetro intensidade, sobremaneira nas regiões da coluna cervical e lombar. Há um pequeno índice de procura ao serviço médico e baixa taxa de automedicação. Considerações finais: os resultados denotam uma relação entre sexo feminino, idade, postura de trabalho, tipo de trabalho, número de horas trabalhadas, áreas corporais, intensidade e período do dia com o parâmetro dor musculoesquelética em trabalhadores do setor de bijuterias. Ainda que existam achados sintomatológicos sugestivos desta relação, há uma diversidade metodológica e pequeno número de estudos que avaliam a dor neste grupo de trabalhadores.



Resumo Inglês:

The jewelry industry is growing, the last three years with an average of 10% per year. The workers of this business area, respecting of course the various sectors, are subjected to countless musculoskeletal disorders and can affect many areas of the body, especially when workers are exposed to risk factors such as inadequate posture, repetitivity, excessive use of force and exposure the vibrations. Objetive: identify the prevalence of musculoskeletal pain complaints in jewelry company employees. Method: study, analytical observational field research with the application of demographic questionnaire and Corlett diagram. The study included 30 employees (24 women and 6 men) of a jewelry company located in the state of Minas Gerais. Results: showed that 86.6% of employees reported some pain framework due to repetitive work, especially women. The results showed that the bonding industry, sitting working posture, working hours from 9 hours per day, the final period of working hours were associated with greater number of pain points and parameter intensity greatly in regions cervical and lumbar spine. There is a low rate of demand for medical service and low self-medication rate. Closing remarks: the results show a relation between female gender, age, working posture, type of work, hours worked, body areas, intensity and time of day with musculoskeletal pain parameter workers jewelry sector. Though there symptomatology suggestive findings of this relationship, there is a methodological diversity and small number of studies that evaluated pain in this group of workers.