Prevalência de sintomáticos respiratórios e tuberculose ativa

Revista de Epidemiologia e Controle de Infecção

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ISSN: 2238-3360
Editor Chefe: Lia Gonçalves Possuelo
Início Publicação: 30/11/2011
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Medicina, Área de Estudo: Saúde coletiva

Prevalência de sintomáticos respiratórios e tuberculose ativa

Ano: 2013 | Volume: 3 | Número: 3
Autores: Catiane Correa Pereira, Alexandre Daronco, Tássia Silvana Borges, Andreia Rosane de Moura Valim, Marcelo Carneiro, Daniela Becker, Cézane Priscila Reuter, Luciano Nunes Duro, Ana Julia Reis, Lia Gonçalves Possuelo
Autor Correspondente: Lia Gonçalves Possuelo | [email protected]

Palavras-chave: Tuberculose, HIV, prisões, epidemiologia

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Estimar a prevalência de sintomáticos respiratórios e tuberculose ativa em uma população privada de liberdade
no Rio Grande do Sul, Brasil. Métodos: Estudo epidemiológico descritivo no Presídio Regional de Santa Cruz do Sul, a partir de triagem realizada para identificação de sintomáticos respiratórios (SR) utilizando instrumento recomendado pela OMS. Após a identificação dos sintomáticos respiratórios, foi realizada entrevista e coleta de amostras biológicas para realização de sorologia para HIV, baciloscopia, cultura e teste de susceptibilidade do Mycobacterium tuberculosis frente aos antibióticos para. Resultados: Um total de 70 indivíduos (20,6%) foram considerados sintomáticos respiratórios. Entre os sintomáticos respiratórios, a prevalência de tuberculose e HIV na população estudada foi de 1,9% e 4,48%, respectivamente. Conclusão: Medidas de prevenção devem ser adotadas como forma de conter a transmissão da tuberculose no presídio e de prevenir o contágio na comunidade carcerária, bem como de familiares. A cooperação entre o sistema prisional e departamentos locais de saúde é necessária para melhorar a realização de diagnósticos e acompanhamento de pacientes.



Resumo Inglês:

To estimate the prevalence of respiratory symptoms and active tuberculosis in an inmate population in Rio Grande do Sul, Brazil. Methods: We carried out an epidemiological survey to identify patients with respiratory symptoms, using a standard questionnaire recommended by WHO. After the identification of respiratory symptoms, was perform the interview and the biological samples were obtained to do HIV sorology, baciloscopy, culture and drug susceptibility test to Mycobacterium tuberculosis. Results: A total of 70 individuals (20.6%) were considered symptomatic respiratory. Among the symptomatic respiratory, the prevalence of tuberculosis and HIV in the population studied was of 1.9% and 4.48%, respectively. Conclusion: Preventive measures should be
adopted as a way to contain the spread of tuberculosis in prison and prevent contagion in the prison community as well as family. The cooperation between the prison system and local health departments is needed to improve the diagnostic and monitoring patients.