Objetivos: Investigação da prevalência e fatores associados aos sintomas osteomusculares em dentistas que
trabalham em ClÃnicas Odontológicas Privadas de Porto Alegre. Material e Métodos: O questionário autoaplicável
utilizado foi o Mapa de Desconforto Corporal e uma escala visual analógica (EVA) de sete centÃmetros,
respondido por 39 profissionais (critério de nÃvel de confiança de 95% e um erro de 5%). Os dados
foram submetidos ao teste de Correlação de Pearson (r). Resultados: A amostra por conveniência foi composta
por 66,7% de mulheres. A prevalência de sintomas osteomusculares encontrada foi de 89,7%. O cansaço
fÃsico e mental, estresse e nervosismo relatados encontraram-se associados à sobre jornada de trabalho,
pois mais de 50% da amostra trabalha mais de oito horas diárias (p=0,001). A postura inadequada da cabeça,
braços e mãos encontrou-se relacionada ao cansaço fÃsico e ao nervosismo referidos (p=0,001). Ter algum
conhecimento sobre postura no posto de trabalho foi relatado por 61,5% da amostra e, dentre estes, apenas
8,3% apresentaram conhecimentos abrangendo aspectos fÃsicos, organizacionais e psicológicos existentes no
trabalho. Conclusões: Posicionamento inadequado aliado às longas jornadas de trabalho e à insuficiência de
conhecimento dos fatores organizacionais relativos à profissão podem explicar os resultados descritos aqui.
Objectives: Investigation of the prevalence and associated factors for musculoskeletal symptoms among dentists who work in private dental clinics from Porto Alegre. Material and Methods: The self-applied questionnaire completed by 39 professionals was the Body Discomfort Map and Visual Analogue Scale (VAS) with a confidence level of 95% and a 5% error. Pearson’s correlation (r) was used to measure the association between studied factors and musculoskeletal symptoms. Results: The convenience sample consisted 66.7% of women. The prevalence of musculoskeletal symptoms was 89.7%. Physical and mental fatigue, stress and nervousness reported found themselves associated with excessive work hours, where over 50% of the sample works more than eight hours a day. (p=0.001). Also the improper posture with the head, arms and hands were found related to physical fatigue and nervousness mentioned (p=0.001). Having some knowledge about posture in the workplace was reported by 61.5% of the sample, and of these, only 8.3% had knowledge covering physical, organizational and psychological. Conclusions: Inappropriate placement allied to long working hours and insufficient knowledge of organizational factors related to the profession, may explain the results described here.