Prevalência de streptococcus agalactiae em gestantes usuárias de um centro materno infantil em Santa Cruz do Sul, RS

Revista Brasília Médica

Endereço:
SCES Trecho 3 - AMBr - Asa Sul
Brasília / DF
70200003
Site: http://www.rbm.org.br/
Telefone: (61) 2195-9710
ISSN: 2236-5117
Editor Chefe: Eduardo Freire Vasconcellos
Início Publicação: 01/09/1967
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Enfermagem, Área de Estudo: Medicina, Área de Estudo: Saúde coletiva

Prevalência de streptococcus agalactiae em gestantes usuárias de um centro materno infantil em Santa Cruz do Sul, RS

Ano: 2021 | Volume: 58 | Número: Não se aplica
Autores: Viviane Zanatta1, Nayanna Dias Bierhals2, Caio Fernando de Oliveira3, Betina Brixner4, Jane Dagmar Pollo-Renner5
Autor Correspondente: Viviane Zanatta | [email protected]

Palavras-chave: streptococcus agalactiae, fatores de risco, gestantes, prevalência

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

INTRODUÇÃO: A colonização da gestante por Streptococcus agalactiae é o principal fator de risco para uma infecção neonatal por este agente.
OBJETIVO: Rastrear em um centro materno o índice de mulheres grávidas colonizadas por S. agalactiae a partir da 35ª semana de gestação.
MÉTODOS: Estudo transversal, com culturas vaginal e anal de 32 gestantes atendidas em um centro materno infantil no período de setembro a novembro de 2017. As amostras obtidas foram inoculadas em meio seletivo de Todd Hewith e subcultivadas em placas de ágar sangue de carneiro a 5%. O teste de CAMP (Christie, Atkins, Munch-Petersen) foi utilizado para identificação do S. agalactiae. Os resultados foram cruzados com variáveis sociodemográficas e antecedentes gineco-obstétricos.
RESULTADOS: A prevalência de colonização materna por S. agalactiae foi de 6,3%. Não foram encontradas associações entre as variáveis sociodemográficas ou antecedentes gineco-obstétricos em relação a colonização por S. agalactiae.
CONCLUSÃO: A prevalência de colonização materna por S. agalactiae foi relativamente baixa. Entretanto, a prevenção baseada na pesquisa deste agente deve ser obrigatória a fim de diminuir o risco de infecções no neonato.



Resumo Inglês:

ABSTRACT

INRODUCTION: Maternal colonization by Streptococcus agalactiae is the main risk factor for neonatal S. agalactiae infection.
OBJECTIVE: Track in a center for pregnant women the rate of pregnant women colonized by S. agalactiae from the 35th week of gestation.
METHODS: Cross-sectional study with vaginal and anal cultures of 32 pregnant women attending a center for pregnant women from September to November 2017. Samples were inoculated into Todd Hewith selective medium and sub cultured in sheep blood agar plates at 5%. The CAMP (Christie, Atkins, Munch- Petersen) test was used for identification of S. agalactiae. Results were crossed with sociodemographic variables and gynecological medical history.
RESULTS: Prevalence of maternal colonization by S. agalactiae was 6.3%. There was no association between sociodemographic variables or gynecological and obstetric history in relation to colonization by S. agalactiae.
CONCLUSION: Prevalence of maternal S. agalactiae colonization was relatively low. However, prevention actions based on the search for this agent should be mandatory in order to reduce the risk of neonate infections.