O objetivo desse estudo é identificar a prevalência de autopercepção em saúde negativa dos adolescentes de uma escola da cidade de Olinda – PE, assim como apresentar os fatores associados ao nível socioeconômico e aos hábitos comportamentais. Trata-se de um estudo Piloto, do tipo transversal, analítico e de base escolar, realizado em fevereiro de 2016. Foram selecionados para o estudo, adolescentes, devidamente matriculados, com idade entre 12 e 19 anos. Os dados foram coletados por meio do questionário adaptado, traduzido para o português do Brasil “Youth Risk Behavior Survey” versão 2013. A variável dependente para esse estudo foi a autopercepção negativa em saúde, que foi coletada a partir de uma pergunta: “De maneira geral, como você classifica sua saúde?” com opção de resposta tipo Likert com 5 pontos. Os adolescentes que optaram pela resposta “Nada saudável” e “Não muito saudável” foram alocados para o grupo de autopercepção negativa em saúde. No geral, 202 adolescentes fizeram parte da amostra, sendo 61,5% eram do sexo feminino. A prevalência de autopercepção negativa em saúde foi de 27,6% e os fatores associados foram: sexo (p<0,000); sentir-se triste nos últimos 30 dias (p<0,003); pensar em se suicidar (p<0,002) e percepção inadequada do seu peso corporal (p<0,003). Avaliar o estado de saúde e os fatores interligados a uma autopercepção negativa em adolescentes é uma importante ferramenta para diversas tomadas de decisões, especialmente, para intervir a nível da comunidade com o objetivo de contornar os comportamentos de riscos com finalidade de apresentar melhores níveis de saúde para essa população.
The purpose of this study is to identify the prevalence of negative self-perceived health in adolescents at a school in the city of Olinda, in the state of Pernambuco, as well as presenting the factors associated with socioeconomic level and behavioral habits. This is a cross-sectional, analytical and school-based pilot study developed in February 2016. Adolescents duly enrolled at school, aged between 14 and 19 years, were selected for this study. Data were collected using a questionnaire adapted from the Youth Risk Behavior Survey, version 2013, translated into Brazilian Portuguese. The dependent variable for this study was the negative self-perception of health, which was collected from the following question: “Overall, how do you rate your health?” with a Likert-type response option with 5 points in a scale. Adolescents who chose “Not healthy” and “Not very healthy” were placed into the negative self-perceived health group. Overall, a total of 202 adolescents were part of the sample, with 61.5% being girls. The prevalence of negative self-perception in health was 27.6% and the associated factors were: gender (p <0.000); feeling sad in the past 30 days (p <0.003); thinking about suicide (p <0.002); and inadequate perception of their body weight (p <0.003). Assessing the health status and factors associated with negative self-perception in adolescents is an important tool for many decision-making matters, especially for intervening at a community level with the aim of circumventing the risk behaviors to present better health levels for this population.