Previsão de Informações para Avaliar Políticas Públicas: O Caso da Inclusão Financeira

RAC - Revista de Administração Contemporânea

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ISSN: 19827849
Editor Chefe: Marcelo de Souza Bispo
Início Publicação: 31/12/1996
Periodicidade: Bimestral
Área de Estudo: Administração

Previsão de Informações para Avaliar Políticas Públicas: O Caso da Inclusão Financeira

Ano: 2015 | Volume: 19 | Número: 4
Autores: M. M. T. de Andrade, E. H. Diniz
Autor Correspondente: M. M. T. de Andrade | [email protected]

Palavras-chave: previsão de informações; avaliação de políticas públicas; inclusão financeira; Banco Central do Brasil.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Neste artigo, discute-se a importância de se prever a obtenção das informações necessárias para a avaliação de
políticas públicas durante a fase de formulação. Entretanto, muitas vezes as políticas vão se redefinindo durante o
processo de implementação. Essa característica se manifesta especialmente quando o Estado é o formulador e os
implementadores são, em larga escala, agentes independentes, como é o caso da política discutida neste artigo: a
inclusão financeira promovida pelo Banco Central do Brasil (BC). Assim como outras políticas do BC, a inclusão
financeira foi sendo formulada internamente na instituição e implementada diretamente por agentes do sistema
financeiro. Dadas essas características, investigamos o caso à luz de teorias que articulam formulação,
implementação e avaliação de políticas públicas. Com base neste estudo concluímos que, apesar da
impossibilidade de se fazer uma previsão completa das informações necessárias na fase de formulação, há ganhos
para o processo de avaliação se ele for inserido na dinâmica de formulação/implementação das políticas públicas.



Resumo Inglês:

The aim of this paper is to investigate the importance of providing information necessary for the evaluation of
public policies during the formulation phase. These policies often can be reformulated or adapted during the
deployment process, making it difficult to identify during the formulation phase what information is needed for
evaluation. This difficulty is especially manifested when the state is the formulator and independent agents are
deployers, such as the financial inclusion policy discussed in this paper. Like other Central Bank (CB) policies,
the financial inclusion project was formulated internally in the BC and implemented directly by financial system
agents. Given these characteristics, we investigate this project under light of theories that articulate formulation,
implementation and evaluation of public policies. From this study we conclude that, despite the impossibility of
making a full estimate of the required information in the formulation stage, there are gains for the evaluation
process if it is inserted into the formulation/implementation dynamics of public policies.