O objetivo desse estudo é avaliar se a posição da competitividade de empresas no perÃodo (p1
) de 2005 a 2007 prevê
a posição da competitividade delas no perÃodo (p2
) de 2010 a 2012, por uma métrica de indicadores das dimensões mais
frequentes encontradas na literatura: desempenho organizacional e crescimento. Para tal, foram selecionadas, no banco de
dados da Economatica, todas as empresas com dados completos nos dois perÃodos referidos, resultando em 163 empresas
de 16 segmentos econômicos distintos. Os dados foram submetidos ao tratamento do z-escore para se eliminar o “efeito do
mercadoâ€, e as empresas foram classificadas, por meio de uma reta de regressão com fator único dos indicadores do primeiro
perÃodo, em três grupos (alta, média e baixa competitividade). A seguir foi aplicado o método de análise discriminante com a
variável, usando como variável dependente a classificação do perÃodo (p1
) em relação à s variáveis independentes do perÃodo
(p2
). Os resultados do estudo indicam que as métricas de desempenho, especificamente rentabilidade do patrimônio lÃquido,
combinadas com as medidas de crescimento (das vendas, do lucro e do ativo) são capazes de prever a competitividade de
57% das empresas do grupo de alta competitividade, 45% das empresas de média competitividade e 59% das de baixa
competitividade, evidenciando ser possÃvel prever por alguns anos a posição da competitividade das empresas. O estudo
replica tema investigado em âmbito internacional em empresas brasileiras.