PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES ORAIS DA RADIOTERAPIA DE CABEÇA E PESCOÇO: REVISÃO DE LITERATURA

Revista de Odontologia Contemporânea

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ISSN: 2594-8474
Editor Chefe: Lia Dietrich
Início Publicação: 01/02/2017
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Odontologia

PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES ORAIS DA RADIOTERAPIA DE CABEÇA E PESCOÇO: REVISÃO DE LITERATURA

Ano: 2020 | Volume: 4 | Número: 1
Autores: Rodrigo Baltazar Lopes José Jorge Vianna Júnior Mayra Maria Coury de França Grazielle Aparecida de Sousa Elisabete Aparecida Rosário de Sousa Eduardo Moura Mendes
Autor Correspondente: Mendes, EM | [email protected]

Palavras-chave: NEoplasia oral, Radioterapia localizada, Hiposalivação, Mucosite, Mucosite Oral, Trismo, Disfagia

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O Câncer de cabeça e pescoço continua sendo uma das doenças que mais mata no Brasil. Sendo assim, após diagnóstico de neoplasia maligna de cabeça e pescoço, o tratamento pode ser baseado em cirurgia, radioterapia e quimioterapia ou combinações entre elas. O recurso terapêutico da doença maligna geralmente envolve resultados tóxicos em células saudáveis, fazendo com que o material celular, reprodução, manutenção e estabilidade das células sejam afetados, o que pode ocasionar complicações orais antes, durante e após a aplicação da radioterapia (RT). As principais complicações pós-radioterapia podem ser xerostomia, mucosites, disfagia, trismo, cáries de radiação, candidíase e até mesmo tardiamente, osteorradionecrose. O trabalho que ora apresentamos traz um estudo de revisão narrativa, a partir de pesquisa bibliográfica detalhada e utilizando artigos de bases de dados como Scielo, Medline, Pubmed, publicados no período de 2010 a 2019. A partir da leitura de 70 artigos, selecionou-se 36, entre artigos de língua portuguesa e inglesa, utilizando como caráter de exclusão os procedimentos cirúrgicos e quimioterápicos. O objetivo foi apresentar as várias complicações ocasionadas pela RT. Cabe ao cirurgião-dentista amenizar as complicações orais, melhorando os sintomas dolorosos durante o tratamento oncológico, atentando às variações psicológicas apresentadas pelo paciente.