PRIORITY AREAS FOR FOREST CONSERVATION IN AN URBAN LANDSCAPE AT THE TRANSITION BETWEEN ATLANTIC FOREST AND CERRADO

Cerne

Endereço:
Departamento de Ciências Florestais, Universidade Federal de Lavras, Caixa Postal 3037
Lavras / MG
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Site: http://www.dcf.ufla.br/cerne
Telefone: (35) 3829-1706
ISSN: 1047760
Editor Chefe: Gilvano Ebling Brondani
Início Publicação: 31/05/1994
Periodicidade: Trimestral

PRIORITY AREAS FOR FOREST CONSERVATION IN AN URBAN LANDSCAPE AT THE TRANSITION BETWEEN ATLANTIC FOREST AND CERRADO

Ano: 2016 | Volume: 22 | Número: 3
Autores: Kaline de Mello, Rogério Hartung Toppa, Eliana Cardoso-Leite
Autor Correspondente: Kaline de Mello | [email protected]

Palavras-chave: Landscape metrics, Forest conservation, Urban forest, Priority areas Index

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O crescimento urbano e agrícola é uma das maiores causas de degradação dos ecossistemas naturais e da perda de biodiversidade. Os esforços de conservação podem ser planejados com base na priorização de áreas para conservação florestal de forma a minimizar esse processo. Neste trabalho, nós estabelecemos estratégias de conservação com base em uma análise espacial dos fragmentos florestais em uma paisagem urbana na transição entre dois “hotspots” brasileiros: Mata Atlântica e Cerrado. Um mapa de alta resolução dos fragmentos florestais foi usado para quantificar a cobertura florestal e para fornecer uma análise espacial dos mesmos. Nós criamos um Índice de Prioridade de Conservação Florestal (IPCF) derivado de métricas de paisagem para selecionar áreas prioritárias para esforços de conservação da floresta. Foram utilizadas as métricas de área, forma e proximidade como indicadores de estrutura da paisagem. As métricas de paisagem foram classificadas, atribuindo-se classes e pesos a cada uma para calcular o IPCF. A cobertura florestal representa 17% da área de estudo, sendo que 60% dos fragmentos florestais apresentam área menor que um hectare, 95% são menores que 10 ha e apenas 1% é maior que 50 ha. Os maiores fragmentos (>100 ha) são alongados e estreitos e menos da metade dos fragmentos são conectados a outros. Áreas classificadas como de prioridade alta e muito alta para conservação florestal estão localizadas em declividades acentuadas, ao longo de rios e em áreas particulares. Nosso índice permitiu a priorização de fragmentos florestais em uma paisagem urbana, direcionando os esforços para a conservação. A criação de Unidades de Conservação e planos de restauração são necessários para melhorar a situação do ecossistema natural. O planejamento do uso do solo deve unir as demandas humanas e a conservação deste importante ecossistema



Resumo Inglês:

Urbanization and agriculture growth are some of the major causes of natural ecosystems depletion and biodiversity loss. Conservation efforts can be developed through the prioritization of areas for forest conservation in order to minimize this process. Here, we establish conservation strategies based on a spatial analysis of forest fragments in an urban landscape at the transition between two important Brazilian biodiversity hotspots: Atlantic Forest and Cerrado. A high-resolution mapping of forest patches was used to quantify forest cover and to provide spatial analysis. We developed a Forest Conservation Priority Index (FCPI) derived from landscape metrics to select priority areas for forest conservation efforts. We used area, shape and proximity metrics as landscape structure indicators. Landscape metrics were classified and we attributed a rank and weights for them to calculate the FCPI. Forest covers 17% of the study area. 60% of the forest patches comprise less than one hectare, 95% less than 10 ha and only 1% more than 50 ha. The largest fragments (> 100ha) are all long and narrow. Also, fewer than half the patches are connected to others. Regions classified as high and very high priority for forest conservation are localized at greater slopes, along rivers and on private lands. Our index allowed the prioritization of forest fragments in an urban landscape, directing efforts of conservation. Creating protected areas and restoration plans are necessary for the better situation of the natural ecosystem. Land-use planning must resolve human demands and conservation of this important ecosystem.