PRO, no decorrer da história gerativa, tem apresentado diferentes caracterÃsticas. Na Teoria de Regência e Ligação (GB), ele não podia ser regido. Assim, ele jamais recebia Caso. No Pré-Minimalismo, PRO recebe Caso, um Caso diferente dos DPs lexicais, sendo ele nulo (Chomsky e Lasnik, 1995). Desta forma, PRO é regido, já que a atribuição Casual depende de regência. Assim, constata-se que PRO tem algumas propriedades do elemento pronominal pro. Pretendemos, neste trabalho, analisar o elemento vazio PRO e a checagem de seus traços em comparação com pro que, em Português Brasileiro (PB),também aparece na posição sujeito de oração infinitiva (pessoal).
1. PRO. Na Teoria de Regência e Ligação, PRO jamais poderia ser marcado por Caso, por não poder ser regido. Se PRO fosse regido, dois princÃpios da Teoria da Ligação estariam em conflito:o princÃpio A e o princÃpio B. PRO é conhecido como anáfora pronominal por ter caracterÃsticas de pronome e de anáfora. Aposição em que PRO pode ocorrer é na posição sujeito de oração infinitiva e de oração gerundiva, além de aparecer dentro de alguns sintagmas nominais.