Nos últimos anos a crise ambiental vem se intensificando no mundo e, mais fortemente, no Brasil. O contexto político atual brasileiro favorece o avanço das áreas agricultáveis voltadas para a exportação de commodities. Nesse sentido, o seguinte artigo tem como objetivo compreender o avanço das ofensivas que favorecem o agronegócio em contraposição às questões ambientais e aos territórios de grupos que não correspondem a racionalidade capitalista nessas áreas de espoliação. No trabalho buscar-se-á compreender os processos de espoliação dos setores do agronegócio que envolvem etapas como o desmatamento, a grilagem de terra, o uso exacerbado de agrotóxicos e os projetos de lei que tramitam nas esferas institucionais. Acrescenta-se que a análise foi feita de acordo com a perspectiva analítica anti-colonial, buscando compreender o território de acordo com os sujeitos que nele vivem e lutam contra o avanço da fronteira agrícola capitalista.
En los últimos años, la crisis ambiental se ha intensificado en el mundo y, con más fuerza, en Brasil. El actual contexto político brasileño favorece el avance de las áreas agrícolas destinadas a la exportación de commodities. En este sentido, el siguiente artículo tiene como objetivo comprender el avance de ofensivas que favorecen lo agronegocio frente a las cuestiones ambientales y los territorios de grupos que no corresponden a la racionalidad capitalista en estas áreas de despojo. El trabajo buscará comprender los procesos de despojo de los sectores del agronegocio que involucran etapas como la deforestación, la usurpación de tierras, el uso exacerbado de plaguicidas y las facturas que se están tramitando en los ámbitos institucionales. Se agrega que el análisis se realizó desde la perspectiva analítica anticolonial, buscando entender el territorio según los sujetos que lo habitan y luchan contra el avance de la frontera agrícola capitalista.