PRODUÇÃO CIENTÍFICA DOS PESQUISADORES BRASILEIROS QUE DEPOSITARAM PATENTES NA ÁREA DA BIOTECNOLOGIA, NO PERÍODO DE 2001 A 2005: colaboração interinstitucional e interpessoal

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ISSN: 15182924
Editor Chefe: Adilson Luiz Pinto e Márcio Matias
Início Publicação: 30/04/1996
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciência da informação

PRODUÇÃO CIENTÍFICA DOS PESQUISADORES BRASILEIROS QUE DEPOSITARAM PATENTES NA ÁREA DA BIOTECNOLOGIA, NO PERÍODO DE 2001 A 2005: colaboração interinstitucional e interpessoal

Ano: 2010 | Volume: 15 | Número: 29
Autores: Ana Maria Mielniczuk de Moura, Sonia Elisa Caregnato
Autor Correspondente: Ana Maria Mielniczuk de Moura | [email protected]

Palavras-chave: Cientometria, Colaboração interpessoal, Colaboração institucional

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Analisamos a produção científica dos pesquisadores que depositaram patentes na área da Biotecnologia, no período compreendido entre 2001 e 2005. A partir de um enfoque cientométrico, objetivamos revelar a colaboração interinstitucional e interpessoal existente. O corpus constitui-se em 2.584 artigos coletados na WebofScience. Utilizou-se a metodologia de Análise de Redes Sociais e MDS para observar a formação de clusters entre autores e instituições. Os resultados indicam que a maioria dos artigos possui até três instituições relacionadas no Campo C1, pois 88,7% dos casos apresentam-se desta forma. Observou-se que a produção científica está concentrada em algumas poucas instituições, liderada pelas universidades públicas (federais e estaduais) e instituições de pesquisa de renome. Entre as universidades, as mais produtivas são a USP, a UNICAMP, a UNESP e a UFRJ; e entre as instituições de pesquisa, tiveram destaque a FIOCRUZ, o INSTITUTO BUTANTAN e a EMBRAPA. Algumas instituições apresentam um padrão regional de colaboração, pois apresentam interação somente com outras instituições mais próximas geograficamente, formando clusters com motivação regional. Os autores mais produtivos não se encontram nas primeiras posições no ranking por grau de centralidade, significando que a centralidade não está relacionada diretamente à produtividade. Observou-se que a colaboração interpessoal se fortalece após a parceria formada pelo vínculo criado na pós-graduação, pois muitas parcerias foram formadas deste modo, apresentando produção significativa entre orientadores e orientandos.