Em termos de produção e realização, os segmentos oclusivos em inglês apresentam um comportamento fonético-fonológico bastante caracterÃstico, podendo ser produzidos com soltura audÃvel, com soltura audÃvel moderada, sem soltura audÃvel ou, até mesmo, podem não ser produzidos, caracterizando apagamento. Partindo do pressuposto de que brasileiros aprendizes de inglês tendem a transferir para a L2/LE os padrões de produção de sua L1, o principal objetivo deste artigo é verificar como se dá a produção das consoantes oclusivas do inglês por parte de três brasileiros aprendizes de inglês como lÃngua estrangeira em nÃvel inicial, no que se refere à duração e à soltura destas consoantes em posição de onset e coda, em palavras com estrutura silábica CVC. Nossos dados revelaram que a duração das consoantes oclusivas em posição de coda supera consideravelmente a duração das oclusivas em posição de onset por brasileiros. Além disso, devemos ver a produção de oclusivas com soltura audÃvel por parte de aprendizes como formas também possÃveis na L2, e não como formas que precisam ser erradicadas em um contexto de ensino-aprendizagem.