PRODUÇÃO DE FITOMASSA SECA DE OITO ESPÉCIES VEGETAIS EM DUAS ÉPOCAS DE SEMEADURA NA REGIÃO NOROESTE DO ESTADO DE SÃO PAULO

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ISSN: 1982-2278
Editor Chefe: Vera Mariza Chaud de Paula
Início Publicação: 31/03/2003
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

PRODUÇÃO DE FITOMASSA SECA DE OITO ESPÉCIES VEGETAIS EM DUAS ÉPOCAS DE SEMEADURA NA REGIÃO NOROESTE DO ESTADO DE SÃO PAULO

Ano: 2011 | Volume: 8 | Número: 1
Autores: Gisele Herbst Vazquez, André da Cruz França Lema, Renato Granzotto
Autor Correspondente: Gisele Herbst Vazquez | [email protected]

Palavras-chave: forragem, plantas de cobertura, milheto, sorgo, crotalária.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este trabalho foi realizado no município de Fernandópolis/SP com o objetivo de avaliar o potencial de produção e a composição bromatológica da fitomassa seca de oito espécies vegetais e em duas épocas de semeadura para cobertura de solo e/ou alimentação animal. As espécies estudadas foram: milheto, sorgo forrageiro, capim pé-de-galinha, mucuna cinza e preta, crotalária, lablabe e nabo forrageiro. O ensaio foi instalado em duas etapas, 12/05/2002 (época da seca) e 03/12/2002 (época das águas). Todas as fabáceas, além do milheto e do sorgo-forrageiro, produziram cerca de duas vezes mais fitomassa por área na época das águas em relação à da seca. O milheto foi superior às demais espécies nas águas, atingindo 16,7 t ha-1 de fitomassa seca, sendo a crotalária, a fabácea com maior produção (12,1 t ha-1). Concluiu-se que o nabo forrageiro não é indicado para a produção de fitomassa seca para cobertura do solo nas duas épocas estudadas, sendo que, nas águas, todas as demais atendem à produção mínima de fitomassa necessária para uma adequada cobertura do solo, e na seca, apenas o milheto. Visando à alimentação animal, todas as espécies estudadas podem ser utilizadas, com exceção a crotalária, a qual pode conter substâncias tóxicas, independente da época de semeadura. O milheto é a cultura de predileção por apresentar maior produção de fitomassa seca na época das águas e da seca, e boa qualidade nutricional da forragem produzida, além de possibilitar rebrota após o corte ou pastejo.