Produção de signos, a partir da experimentação de fanzines, no ensino em Comunicação Social

Revista Galáxia

Endereço:
Rua Ministro Godoi,969, 4º andar, sala 4A8
/ SP
0
Site: http://revistas.pucsp.br/index.php/galaxia/
Telefone: (11) 3670- 8146
ISSN: 1519311X
Editor Chefe: José Luiz Aidar Prado
Início Publicação: 31/05/2001
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Comunicação

Produção de signos, a partir da experimentação de fanzines, no ensino em Comunicação Social

Ano: 2012 | Volume: 12 | Número: 23
Autores: G. S. Feil
Autor Correspondente: G. S. Feil | [email protected]

Palavras-chave: produção de signos, experimentação de fanzines, aprendizagem, Gilles Deleuze

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Buscamos argumentar, a partir de uma atividade realizada em sala de aula, que a experimentação de fanzines pode proporcionar aquilo que Gilles Deleuze chama de signos e, em consequência, a aprendizagem (no sentido do mesmo autor). A experimentação de fanzines, uma vez criando condições para a produção de signos, gera violência (no sentido deleuziano) e, em decorrência, aprendizagem. Conforme procuramos mostrar, signos podem ser promovidos na experimentação de fanzines na medida em que estes, ao lidarem com as Formas ditas estáveis (sobretudo com aquelas que tangem à estrutura de expressão dos meios de comunicação), testemunham que tais Formas não são tão fixas quanto aparentam ser. Diante disso, nossa hipótese se apresenta da seguinte maneira: 1) a aprendizagem nada tem a ver com a contemplação, mas acontece sempre em função de uma violência; 2) signos promovem essa violência; e 3) a experimentação de fanzines pode promover signos na medida em que violenta (deforma) as Formas tradicionais constitutivas dos meios de comunicação.



Resumo Inglês:

Sign production from the fanzines’ trial on Social Communication’s teaching. We aim at discussing – from an activity performed in class – that the trial of fanzines can provide what Gilles Deleuze calls signs - and consequently - learning. As we aim to show, signs can be promoted in the trial of fanzines as long as they – when dealing with forms that are stable (overall the ones that regard the expression structure of communication means) - witness that such forms are not as stable as they seem to be. Before this our hypothesis is presented as it follows: 1) learning has nothing to do with contemplation, but it always happens due to some sort of violence, 2) signs promote such violence, 3) fanzines’ trial can promote signs in the extent that it harms (deforms) the traditional Forms that build communication means.