Este artigo avalia se a produção de sentido no acesso de pessoas com deficiência visual ao ciberjornalismo gera prejuízos à sua participação social. Parte-se de um estudo de recepção feito à luz da Hermenêutica de Profundidade (HP), que interpreta a produção de sentido em três passos. Primeiro, uma análise sócio-histórica do contexto da recepção, analisando um litígio sobre jornalismo e acessibilidade digital e revisando bibliografia. Segundo, uma análise das formas simbólicas que interagem com os receptores por meio de 19 entrevistas com o grupo de interesse. Terceiro, uma reinterpretação das etapas anteriores pela perspectiva da participação social, analisando como sentidos a afetam. Observou-se negligência nas empresas de jornalismo com acessibilidade digital, produzindo sentidos que normalizam, naturalizam e legitimam a marginalização de pessoas com deficiência visual.
This article evaluates if the production of meaning resulting from people with visual impairments' access to cyberjournalism damages their social participation. Based on a reception study in the light of Depth Hermeneutics (HP), which interprets the production of meaning in three stages. The first comprises a socio-historical analysis of the context of reception, from a litigation about journalism and digital accessibility and literature review. The second stage identifies symbolic forms that interact with the receptors through 19 interviews with visually impaired people. The third stage involves a reinterpretation of the two previous analyzes from a social participation perspective analyzing how meanings affect it. News companies neglect digital accessibility, which reflects in the formats of their products, senses normalize, naturalize, and legitimize the marginalization of visually impaired people.
Este artículo evalúa si la producción de sentido en el acceso de las personas con discapacidad visual al ciberperiodismo genera daños en su participación social. Parte de un estudio de recepción realizado a la luz de la Hermenéutica de la Profundidad (HP),que interpreta la producción de sentido en tres pasos. En primer lugar, un análisis socio-histórico del contexto de recepción, analizando un litigio sobre el periodismo y la accesibilidad digital y revisando la bibliografía. En segundo lugar, un análisis de las formas simbólicas a través de 19 entrevistas con el grupo de interés. En tercer lugar, una reinterpretación de los pasos anteriores desde la perspectiva de la participación social. Se observó negligencia en las empresas periodísticas con la accesibilidad digital, produciendo sentidos que normalizan, naturalizan y legitiman la marginación de las personas con discapacidad visual.