PRODUÇÃO TERRITORIAL PORTUÁRIA NA AMAZÔNIA: AJUSTES, ORDENAMENTOS E PRÁTICAS ESPACIAIS FACE A PRODUÇÃO DO COMPLEXO PORTUÁRIO DE SANTANA, AMAPÁ, BRASIL
Revista Tamoios
PRODUÇÃO TERRITORIAL PORTUÁRIA NA AMAZÔNIA: AJUSTES, ORDENAMENTOS E PRÁTICAS ESPACIAIS FACE A PRODUÇÃO DO COMPLEXO PORTUÁRIO DE SANTANA, AMAPÁ, BRASIL
Autor Correspondente: J.C. Rodrigues | [email protected]
Palavras-chave: Política territorial; Logística; Amazônia.
Resumos Cadastrados
Resumo Português:
A década de 2000 foi marcada por um acelerado processo de financeirização da economia mundial como também por uma forte conexão, integração e cooperação de regiões, países, instituições multilaterais, multinacionais e fundos, que vierem compor: i) um jogo de inclusão de espaços; ii) uma “modernização e seletividade espacial” (especialização produtiva e especulativa); iii) uma divisão internacional e territorial do trabalho; e, iv) a tecnificação do território. Esse cenário reverbera-se na região Amazônica no desembarque ou em planejamentos de uma série de projetos de infraestrutura, ligados ao setor do agronegócio; no caso, para a construção de corredor logístico de escoamento e fluidez de commodities agrícolas. Dentre desse corredor (no caso específico, o Arco Norte) está o estado do Amapá, particularmente, o munícipio de Santana, como fonte de atenção e projetos (concretos e alguns já em operação) e de centro de concentração do excedente e da acumulação capitalista, por meio de investimentos públicos e privados, principalmente no setor de infraestrutura portuária. Levando em consideração tais fatos o artigo tem por objetivo analisar a produção territorial portuária na Amazônia (política territorial), por meio dos ajustes, ordenamentos e práticas espaciais, na configuração espacial do Complexo Portuário de Santana, no estado do Amapá.
Resumo Inglês:
The decade of the 2000s was characterized by an accelerated process of financing of the world economy as well as a strong connection, integration and cooperation of regions, countries, multilateral, multinational institutions and funds, which came as part of: i) a game of space selection; ii) a “modernization and spatial selectivity” (productive and speculative specialization); iii) an international and territorial division of labor; and, iv) a technification of the territory. This scenario reverberates in the Amazon region on the landing or planning of a series of infrastructure projects, linked to the agribusiness sector; in this case, to build a logistical corridor for the flow of agricultural commodities. Among this corridor (in the specific case, Arco Norte) is the State of Amapá, especially the County of Santana, as a source of attention and projects (finished and some already in operation) and the center of concentration of surpluses and the capitalist accumulation, through public and private investments, mainly in the port infrastructure sector. Taking these facts into account, the article aims to analyze the territorial production in the Amazon (territorial policy), through adjustments, ordinations and spatial practices, in the spatial configuration of the Port Complex of Santana, in the State of Amapá.
