PROFANAÇÃO RELIGIOSA, INTERVENÇÃO COLONIAL E CONSCIÊNCIA AFRICANA EM DEATH AND THE KING’S HORSEMAN, DE WOLE SOYINKA

UniLetras

Endereço:
Praça Santos Andrade, 01 - Departamento de Estudos da Linguagem (DEEL) - Centro
Ponta Grossa / PR
84010-330
Site: http://www.revistas2.uepg.br/index.php/uniletras
Telefone: (42) 3220-3376
ISSN: 1983-3431
Editor Chefe: Marly Catarina Soares, Márcia Cristina do Carmo
Início Publicação: 30/04/1979
Periodicidade: Semestral

PROFANAÇÃO RELIGIOSA, INTERVENÇÃO COLONIAL E CONSCIÊNCIA AFRICANA EM DEATH AND THE KING’S HORSEMAN, DE WOLE SOYINKA

Ano: 2020 | Volume: 42 | Número: Não se aplica
Autores: Silvio Ruiz Paradiso, Emanoel Lima Silva Soares
Autor Correspondente: Silvio Ruiz Paradiso | [email protected]

Palavras-chave: Literatura africana, pós-colonialismo, profanação religiosa.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Neste estudo crítico de uma peça teatral do autor nigeriano Wole Soyinka, analisamos os significados culturais dos conflitos entre os colonizadores britânicos e os nativos iorubás, incluindo os atos de profanação religiosa e os diferentes modos de perceber o mundo. Ao reconstruir ficcionalmente a Nigéria dos anos 1940, Soyinka revela táticas de resistência colonial como a mímica e o revide discursivo, desestabilizando a narrativa imperialista e dando ênfase às tradições e à consciência iorubá. Além disso, o autor aponta para o hibridismo cultural como uma realidade inevitável e até benéfica para as sociedades pós-coloniais.



Resumo Inglês:

In this critical study of a play by the Nigerian author Wole Soyinka, we analyze the cultural meanings of conflicts between British colonialists and Yoruba natives, including acts of religious desecration and the different ways of perceiving the world. In his fictional portrayal of 1940’s Nigeria, Soyinka reveals tactics of colonial opposition such as mimicry and discursive resistance, destabilizing the imperialist narrative and emphasizing Yoruba traditions and conscience. Besides that, the author highlights cultural hybridism as an inevitable and even beneficial reality for post- colonial societies.