Desde a década de 1980, a expressão pós-modernidade aplica-se para referir um tempo, após a modernidade, caracterizado pela crise dos grandes pensamentos modernos: o iluminismo, o positivismo e o marxismo. A crise dessas ideias traduz-se em algumas questões desafiadoras: é o final das utopias, dos grandes projetos de transformação que foram sustentados na modernidade? É o fim da ciência e da história? A morte dessas ideologias, entendidas como sistemas de ideias que apontam para o futuro e promessas, cada uma a sua maneira, de emancipação da humanidade, é um lugar-comum na linguagem de muitos setores de intelectuais, que justificam desta maneira um comportamento pragmático. O desencanto ocorre por considerar-se que os ideais universalistas da humanidade não foram cumpridos. Neste artigo, analisam-se posições opostas que correspondem desde a diferentes perspectivas de análise a esta nova maneira de entender o mundo e de conceber o papel das ciências na vida contemporânea, defendendo ideias que propõem recriação do projeto moderno ao redor do progresso científico e tecnológico.
Desde los años ochenta la expresión posmodernidad se aplica para referirse a una época, que sigue a la modernidad y se caracteriza por la crisis de los grandes relatos modernos: el iluminismo, el positivismo y el marxismo. La crisis de estas ideas se traduce en algunos interrogantes desafiantes: ¿es el final de las utopías, de los grandes proyectos transformadores que se sostenían en la modernidad?, ¿es el final de la ciencia y de la historia? La muerte de estas ideologías, entendidas como sistemas de ideas que apuntan al futuro, y prometen cada una a su manera, emancipar a la humanidad, es un lugar común del lenguaje de vastos sectores de intelectuales, que justifican de esta manera una conducta pragmática. El desencanto se produce porque se considera que los ideales universalistas de la humanidad no se cumplieron. Ante este panorama, en esta ponencia, se analizan posturas contrapuestas que responden desde distintas perspectivas de análisis a esta nueva manera de entender el mundo y de concebir el papel de la ciencia en la vida contemporánea, argumentando a favor de las ideas que proponen la recreación del proyecto moderno en torno al progreso científico y tecnológico.