O presente texto emerge como um produto reflexivo a partir de um conjunto de experiências vivenciadas no âmbito do Projeto de Iniciação à Docência (PIBID), ocorrido no espaço de Atendimento Educacional Especializado (AEE). A partir de demandas emergentes das aulas regulares de Matemática, considerou-se a possibilidade de elaborar materiais/aulas que fossem subsidiados no uso de jogos e materiais concretos. Para tal intento foram consultadas na literatura ideias que pudessem fundamentar a construção e uso dos materiais descritos no presente artigo. A fundamentação teórica utilizada perpassa por elementos característicos na legislação nacional, que envolve a Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva e, também, no uso de jogos e materiais concretos para a promoção de uma aprendizagem matemática reflexiva. A partir de uma metodologia de trabalho fundamentada em ações no AEE, observações sobre os participantes e anotações no diário de campo, foi possível refletir, sob uma perspectiva qualitativa, sobre o itinerário percorrido pelos estudantes participantes, relacionando-o com sua contemplação diante dos objetivos antecipadamente elaborados. A realização das ações do projeto também oportunizou realizar reflexões sobre a formação inicial do professor de Matemática, no que tange a sua apropriação das ideias e formas de trabalho pertinentes ao AEE.
This text emerges as a reflective product from a set of experiences lived within the scope of the Teaching Initiation Project (PIBID), that took place in the Special Educational Service (AEE) space. From the demands emerging from regular mathematics classes, the possibility of developing materials/classes that were subsidized in the use of games and manipulatives was considered. For this purpose, ideas that could support the construction and use of the materials described in this article were consulted in the literature. The theoretical basis used runs through characteristic elements in national legislation, which involves Special Education from the perspective of Inclusive Education and also in the use of games and manipulatives to promote reflective mathematical learning. From a methodology based on actions in the AEE, observations on the participants and notes in the field diary, it was possible to reflect, from a qualitative perspective, on the itinerary taken by the participating students, relating it to their contemplation before the objectives in advance elaborated. The performance of the project's actions also made it possible to reflect on the initial training of the mathematics teacher, regarding its appropriation of the ideas and ways of working pertinent to the AEE.