Projeto Voz Feminina: reconexão de si para expansão da Voz
Voz e Cena
Projeto Voz Feminina: reconexão de si para expansão da Voz
Autor Correspondente: Eleonora Montenegro | [email protected]
Palavras-chave: Voz, Feminismos, Memória, Escrita de Si
Resumos Cadastrados
Resumo Português:
Este artigo traz o Projeto de Pesquisa Voz e Teatro (chamado a seguir de Projeto Voz Feminina), do Departamento de Artes da UFRN, ligado ao Grupo de Pesquisa em Corpo, Dança e Processos de Criação -CIRANDAR, coordenado pelas professoras de voz Ma. Mayra Montenegro (da Licenciatura em Teatro da UFRN) e Dra. Eleonora Montenegro (da Licenciatura em Educação Musical da UFPB). Nascido em 2017, a partir do desejo de compartilhar com outras mulheres princípios e práticas vivenciados durante a criação do espetáculo feminista Violetas, dirigido por Raquel Scotti Hirson (Lume Teatro), construído a partir da metodologia da Mímesis Corpórea e Mímesis da Palavra. Esse projeto pesquisa a voz como expressão do Ser no treinamento para atuação e nos processos de criação cênica. Quando essa voz encontra-se limitada por alguma razão emocional ou psicossomática, sua autoexpressão torna-se restrita e seu ser reduzido (Lowen, 1982). Com a fundamentação de pesquisadores/pesquisadoras de várias áreas, este trabalho apresenta processos vivenciados em uma escrita de si (Rago, 2013), depoimentos das participantes, reflexões, recomeços, até as cenas de memórias que se materializaram em corpoesia (Hirson, 2012) e se fizeram som, grito, palavra, voz. Desta forma, uma nova reflexão: Através da reinvenção das próprias subjetividades, a possibilidade de se poder reassumir o controle das próprias vozes e vidas.
Resumo Inglês:
This work brings the research project Voice and Theater (hereinafter referred to as the Female Voice Project), from the UFRN Arts Department, linked to the Research Group on Body, Dance and Creation Processes -CIRANDAR, coordinated by the voice teachers Master Mayra Montenegro (from UFRN Theater Graduation) and Doctor Eleonora Montenegro (from UFPB Music Education Graduation). Started in 2017, from the desire to share with other women principles and practices experienced during the creation of the feminist theater play Violetas, directed by Raquel Scotti Hirson (Lume Teatro), built from the methodology of Corporeal Mimesis and Mimesis of the Word. This project researches the voice as an expression of the Being in the training for acting and in creation processes. When that voice is limited for some emotional or psychosomatic reason, its self-expression becomes restricted and its being reduced (Lowen, 1982). Based on the work of researchers from various areas, this article presents processes experienced in a writing of oneself (Rago, 2013), testimonies of the participants, reflections, new beginnings, even the scenes of memories that materialized in bodypoetry(Hirson, 2012) and were made sound, scream, word, voice. Thus, a new reflection: Through the reinvention of their own subjectivities, the possibility of being able to resume control of their own voices and lives.
Resumo Espanhol:
Este artículo trae el proyecto de investigación Voz y Teatro (denominado Proyecto Voz Femenina), del Departamento de Artes de la UFRN, vinculado al Grupo de Investigación en Procesos Corporales, Danza y Creación -CIRANDAR, coordinado por las profesoras devoz Ma. Mayra Montenegro (de la Licenciatura en Teatro de la UFRN) y Dra. Eleonora Montenegro (de la Licenciatura en Educación Musical de la UFPB). Nacido en 2017, del deseo de compartir con otras mujeres principios y prácticas vividas durante la creacióndel espectáculo feminista Violetas, dirigido por Raquel Scotti Hirson (Lume Teatro), construido a partir de la metodología de Mímesis Corporórea y Mímesis da Palavra. Este proyecto investiga la voz como expresión del Ser en la formación para la performance y en los procesos de creación escénica. Cuando esa voz está limitada por alguna razón emocional o psicosomática, su autoexpresión se restringe y se reduce (Lowen, 1982). Con la base de investigadores de diversos campos, este trabajo presenta procesos vividos en una escritura de uno mismo (Rago, 2013), testimonios de los participantes, reflexiones, nuevos comienzos, incluso las escenas de recuerdos que se materializaron en la corporalidad (Hirson, 2012) y Se hicieron sonido, grito, palabra, voz. Así, una nueva reflexión: A través de la reinvención de las propias subjetividades, la posibilidad de poder retomar el control de sus propias voces y vidas.
