O presente artigo examina o cinema americano sobre a Segunda Guerra Mundial, espaço exemplar para representações de violência que, no entanto, foram sujeitas a diversas restrições de cunho polÃtico: por parte de agências governamentais, que queriam projetar uma imagem positiva da nação e dos aliados; e por parte dos próprios estúdios, que queriam explorar as possibilidades dramáticas do cinema de guerra, mas, ao mesmo tempo, sofriam pressão do governo para não mostrar representações “realistas†que pudessem causar perturbações na frente interna.
This article examines the Hollywood film about the Second World War, an exemplary site for representations of violence, which were, however subject to a number of political restraints: from the government agencies, which wanted to project a positive image of the nation and the Allies; and from the studios themselves, which wanted to exploit the dramatic possibilities of the war film but at the same time were under pressure from the government not to show “realistic†representations that might cause disturbances on the home front.