Esse artigo apresenta uma proposta de uma arquitetura pedagógica para um curso de formação inicial e continuada de professores que lidam com alunos surdos em sala de aula do ensino formal. As suas dimensões são: (i) a pedagógica que é a principal e que se pauta no construtivismo social e no respeito – nos termos exigidos pela legislação vigente – à identidade lingüística dos aprendizes surdos, elegendo como primeira língua a LIBRAS e não o português; (ii) a tecnológica fortemente baseada na TIC em que o professor (e os seus professorandos!) são tratados como potenciais autores do material didático necessário e, desta forma, recebem formação em linguagens de autoria, algumas desenvolvidas especialmente para o curso; e (iii) a dimensão política que está presente de forma subliminar e distribuída em todas as ações educadoras inclusivas em prol dos aprendizes surdos, para que elas sejam permanentes e multiplicadoras. São apresentados a arquitetura, o currículo, estratégias didáticas, as ferramentas de autoria desenvolvidas e um estudo de caso em andamento para validação da proposta. Palavras-chave: LIBRAS; Dimensão Tecnológica; Arquitetura Pedagógica.