Este artigo objetiva apresentar uma proposta de ficha digital para o armazenamento e controle de dados toponímicos em Língua Brasileira de Sinais (Libras). Partimos do modelo de ficha lexicográfico-toponímica de Dick (2004) e fizemos as devidas adaptações (acréscimos e supressões) considerando as especificidades linguístico-culturais próprias das línguas de sinais, que possuem modalidade visual-espacial (QUADROS; KARNOPP, 2004; QUADROS, 2019). A ficha delineada permite sistematizar os sinais coletados (topônimos em Libras) a partir de elementos como: sinal toponímico e aspecto motivacional (ambos em vídeos), estrutura fonológica e morfológica do topônimo (em escrita de sinais), referente motivacional (em imagem), localização geográfica (Google Maps), entre outros elementos que valorizam a língua e a cultura surdas. O presente estudo faz parte do projeto Proposta metodológica para o estudo toponímico em Língua Brasileira de Sinais (UFSC/UFAC/CNPq).
This article aims to present a proposal for a digital file for the storage and control of toponymic data in Brazilian Sign Language (Libras). Based on Dick's lexicographic-toponymic file (2004), we have made appropriate adaptations (additions and deletions), considering linguistic-cultural specificities of sign languages, which have a visual-spatial modality (QUADROS; KARNOPP, 2004; QUADROS, 2019). The designed form allows to systematize the collected signs (toponyms in Libras) from elements such as: toponymic sign and motivational aspect (both in videos), phonological and morphological structure of toponymy (in Sign Writing), motivational referent (in image), geographic location (Google Maps), among other elements that value the deaf language and culture. The present study is part of the project Methodological proposal for the toponymic study in Brazilian Sign Language (UFSC / UFAC / CNPq).
Se presenta, con este artículo, una propuesta de ficha digital para el almacenamiento y control de datos toponímicos en Lengua de Señas brasileña. Para ello, partimos del modelo de ficha lexicográfico-toponímica de Dick (2004) e hicimos las debidas adaptaciones (adiciones, supresiones) considerando las especificidades lingüístico-culturales propias de las lenguas de señas que poseen modalidad visual-espacial (QUADROS; KARNOPP, 2004; QUADROS, 2019). La ficha se nos permite sistematizar las señas recolectadas (topónimos en lengua de señas) a partir de elementos como: señal toponímico y aspecto motivacional (ambos en video), estructura fonológica y morfológica del topónimo (en escrita de señas), referente motivacional (en imagen, ubicación geográfica (Google Maps), entre otros elementos que valorizan la lengua y la cultura sordas. Este estudio forma parte del proyecto Propuesta metodológica para el estudio toponímico en Lengua de Señas brasileña (UFSC/UFAC/CNPq).