Com a evolução da espécie humana e desenvolvimento de suas atividades, os incêndios florestais passaram a constituir uma fonte de perturbação permanente, acarretando perdas e danos materiais. Desta forma, o trabalho objetiva desenvolver uma metodologia para o mapeamento de risco de incêndios em áreas florestais. A área de estudo foi a Zona de Proteção Ambiental (ZPA-1), inserido no municÃpio de Natal/RN. Os dados espectrais foram obtidos junto ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais/INPE, enquanto que os dados climatológicos foram coletados na Estação Climatológica Principal da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), para o mês de agosto de 2001. Para tanto, fez-se uso de geotecnologias, especificamente Sistema de Informações Geográficas. Ademais, foi construÃdo um banco de dados, geocodificados e processados pelo software IDRISI Taiga. Foram elaborados diversos mapas de vulnerabilidade, tais quais: Temperatura de SuperfÃcie (T), Umidade Relativa do ar (UR), Ãndice de Vegetação Diferença Normalizada (NDVI), Ãndice de Construção Diferença Normalizada (NDBI), Declividade (DEC) e Evapotranspiração Potencial (ETP) e associados a informações de campo. Os mapas de vulnerabilidades foram integrados, gerando o Mapa Base de Risco de Incêndio Florestal. Os resultados mostraram que a metodologia proposta apresentou eficiência no auxÃlio de ações voltadas a incêndios em Unidades de Conservação, principalmente em grandes áreas, de vegetação densa e naquelas com recursos restritos do poder público, e quando há a necessidade de se concentrar as atividades inerentes à Brigada de Incêndio em pontos estratégicos.