Proposta Metodológica para Risco de Incêndio Florestal: Estudo de Caso na Zona de Proteção Ambiental (ZPA-1) em Natal/RN

Revista Brasileira de Geografia Física

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Início Publicação: 30/04/2008
Periodicidade: Bimestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

Proposta Metodológica para Risco de Incêndio Florestal: Estudo de Caso na Zona de Proteção Ambiental (ZPA-1) em Natal/RN

Ano: 2013 | Volume: 6 | Número: 5
Autores: A. H. de M. Silveira, A. F. S. de Queiroz, B. C. O. da Silva, F. M. da Silva, N. P. da Costa Junior
Autor Correspondente: A. H. de M. Silveira | [email protected]

Palavras-chave: Incêndio Florestal, Risco, Zona de Proteção Ambiental 1, Sistema de Informações Geográficas (SIG).

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Com a evolução da espécie humana e desenvolvimento de suas atividades, os incêndios florestais passaram a constituir uma fonte de perturbação permanente, acarretando perdas e danos materiais. Desta forma, o trabalho objetiva desenvolver uma metodologia para o mapeamento de risco de incêndios em áreas florestais. A área de estudo foi a Zona de Proteção Ambiental (ZPA-1), inserido no município de Natal/RN. Os dados espectrais foram obtidos junto ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais/INPE, enquanto que os dados climatológicos foram coletados na Estação Climatológica Principal da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), para o mês de agosto de 2001. Para tanto, fez-se uso de geotecnologias, especificamente Sistema de Informações Geográficas. Ademais, foi construído um banco de dados, geocodificados e processados pelo software IDRISI Taiga. Foram elaborados diversos mapas de vulnerabilidade, tais quais: Temperatura de Superfície (T), Umidade Relativa do ar (UR), Índice de Vegetação Diferença Normalizada (NDVI), Índice de Construção Diferença Normalizada (NDBI), Declividade (DEC) e Evapotranspiração Potencial (ETP) e associados a informações de campo. Os mapas de vulnerabilidades foram integrados, gerando o Mapa Base de Risco de Incêndio Florestal. Os resultados mostraram que a metodologia proposta apresentou eficiência no auxílio de ações voltadas a incêndios em Unidades de Conservação, principalmente em grandes áreas, de vegetação densa e naquelas com recursos restritos do poder público, e quando há a necessidade de se concentrar as atividades inerentes à Brigada de Incêndio em pontos estratégicos.