A produção de políticas curriculares nas últimas décadas no Brasil contou com a atuação de diferentes
sujeitos e grupos, intensificada a partir do período de redemocratização do país. Em tal processo,
proposições sobre as políticas curriculares foram formuladas, confrontadas e articuladas em diferentes
arenas tendo em vista a consolidação de uma proposta hegemônica (LACLAU) para o país. A despeito da
presença dessa atuação de sujeitos e grupos, notamos a existência de poucas análises que dêem conta
dessa atuação. Defendemos, portanto, o desenvolvimento de análises orientadas pela abordagem do
ciclo de políticas (BALL), a vertente das comunidades epistêmicas (ANTONIADES) e os processos de
articulação por demandas (LACLAU) em diferentes contextos por reconhecer o protagonismo de sujeitos
e grupos na produção das políticas curriculares.