Neste trabalho, o autor deseja lançar alguma luz sobre o debate em torno da relação entre criação artÃstica e Psicologia, mostrando que nem todas as descobertas no campo psicológico têm como base o pensamento cientÃfico, pelo contrário, algumas surgiram a partir de um raciocÃnio eminentemente artÃstico. Através da comparação entre o processo de criação de conceitos nas artes e na Psicologia, o autor expressa a opinião de que Sigmund Freud tem mais a ver com o modo de pensar artÃstico do que com o cientÃfico, neste ponto. Diz-se mais tarde, que a formação de um artista pode ser comparada com o desenvolvimento mesmo da obra de Freud, no que tange questões como estilo pessoal, aceitação na comunidade de escritores e o aspecto geral de seus casos clÃnicos, que mais parecem contos que propriamente tratados cientÃficos.