Os jogos e brincadeiras são utilizados o tempo todo no espaço da educação infantil, sendo utilizados
como um recurso de aprendizagem. Muitas vezes os professores podem usá-los de maneira
errada por não realizar algumas reflexões sobre o uso do mesmo, assim desenvolvendo a psicomotricidade
humana. As crianças até os três anos de idade, quando jogam, brincam, se exercitam
e fazem atividades dirigidas, não percebem nessa ação qualquer diferença com o que os adultos
consideram um trabalho. Vivem a fase que Piaget chamava de anomia e, dessa forma, não podem
compreender regras. Assim adoram ajudar a mãe a varrer a casa ou fazer bolos, não porque exista
valor ou utilidade nessas ações, mas porque são essas as atividades interessantes e divertidas.
Essa forma de pensar, entretanto, modifica-se, e já a partir dos quatros a cinco anos é que buscam
benefícios por meio do jogo, mesmo que estes sejam o elogio da sua ação.