“O que lembro, tenhoâ€. A instigante frase de João Guimarães Rosa pode ser tomada como ponto de partida para a leitura do mais recente livro organizado pela professora Vera Lopes Besset e pelo professor Henrique Figueiredo Carneiro. Podemos dizer que esse lembrar, no texto de Besset e Carneiro, traduz-se pelo tecer, pois é no próprio alinhavo dos textos apresentados no livro que os autores reconstroem, costuram e desvelam as marcas e os fios constitutivos dos discursos contemporâneos sobre a psicopatologia do cotidiano, encaradas à luz da clÃnica atual.