Desenvolvemos o estudo na acepção de que a identidade, como objeto e produto de configurações simbólicas, possÃveis
em diferentes enunciações representativas, é dependente de formulações discursivas, podendo, dessa forma, surgir em
variadas interpretações e reconhecimentos. Logo, determinado grupo social pode ser enunciado e reconhecido de forma
variável, e ainda fragmentado, com diversos perfis identitários, a exemplo do objeto central da abordagem proposta, as
projeções discursivo-imagéticas da mÃdia que constrói o mundo nordestino-paraibano, especialmente em focos do
jornalismo especializado que pauta os atrativos locais: a pujança do verde, praias, sol, naturismo, história, patrimônio
cultural material e imaterial, festividades juninas, entre alguns outros, todos eles exaltados em linguagens persuasivas
promocionais, verbais e não verbais, sendo que a concepção de paraÃso é muito recorrente.