A urbanização provoca alterações nos processos naturais, porém, se o crescimento, tanto em área quanto em volume for rápido demais e sem considerar o planejamento da paisagem, as consequências negativas para a qualidade ambiental são: a poluição, os congestionamentos, os ruÃdos, a falta de espaços livres públicos e de áreas verdes. Por isso a verificação da qualidade ambiental nas cidades é cada vez mais importante. Considerando o ambiente urbano como o conjunto de fatores do meio fÃsico, pode-se avaliar a qualidade deste ambiente por meio das consequências, para o ambiente e para os seres humanos, inferidas com base no uso e na ocupação do solo. Podem ser inferidas as conseqüências para a qualidade do ar, da água e do solo, com base na poluição que possivelmente os usos potencialmente poluidores, tais como postos de gasolina, serralherias, mecânicas, vias com tráfego intenso etc., estejam gerando. As áreas com riscos de inundações também podem ser mapeadas e inseridas como situação que diminui a qualidade ambiental. Ãreas sem vegetação, sem espaços livres públicos, com alta densidade demográfica e muito verticalizadas podem ser, também, consideradas como áreas com menor qualidade ambiental. Tendo estas considerações, o presente artigo tem como objetivo listar e discutir alguns critérios para serem utilizados em trabalhos de avaliação da qualidade ambiental urbana.