A esta altura da ainda recente, porém importante escalada na busca pela qualidade no Brasil, cabe uma reflexão a respeito dos resultados obtidos. As 500 maiores empresas privadas segundo a revista Exame Melhores e Maiores, tiveram, no quadriênio 1990/1993, um aumento de 23,2% na produtividade da mão-de-obra. Em contrapartida, a produtividade de seus ativos diminuiu 23,8%. No mesmo perÃodo, a rentabilidade do patrimônio dessas empresas foi, em média, próximo de zero. A adoção das normas 9000 da International Standards Oganization (ISO), e consequentemente certificação do Sistema de Qualidade, já não mais um elemento de vantagem competitiva, mas sim de desvantagem para quem não o faz. A difusão de conceitos e a aplicação de metodologias para a qualidade em nÃvel do chão de fábrica são coisas necessárias, mas não suficientes para o sucesso empresarial. Para se manterem na competição, vivas e saudáveis, é necessário também que as empresas acumulem lucros. É tempo de nos voltarmos para o aspecto da qualidade que integra e potencializa todos os outros: a qualidade da gestão. É a qualidade da gestão que determina a eficácia na obtenção de resultados nas empresas e, assim, a sua condição de sobrevivência e crescimento.