Objetivo: avaliar o nÃvel de qualidade de vida de pacientes hipertensos cadastrados em uma
Estratégia Saúde da FamÃlia. Método: Estudo transversal analÃtico. A coleta de dados foi feita por
meio de dois questionários, sendo um o Minichal-Brasil e o outro sobre o perfil clÃnico e os
aspectos socioeconômicos do paciente. Resultados: A maioria dos pacientes era mulheres, na faixa
etária maior de 40 anos, renda de até três salários mÃnimos e escolaridade nÃvel fundamental e
médio. Dos entrevistados, 62,50% estavam com pressão arterial normal e 83,00% relataram seguir
corretamente o tratamento. Às comorbidades encontradas foram: dislipidemia (35,10%), sobrepeso
(47,00%), obesidade (28,19%) e diabetes (22,52%), sendo que 74,34% referiram história familiar de
doença cardiovascular. Observou-se que sexo, pressão arterial e tratamento apresentaram influência
na qualidade de vida dos hipertensos (p<0,05). Em contrapartida não foi observado associação com
a qualidade de vida as variáveis: renda mensal (p=0,0377), escolaridade (p=0,5011), história
familiar (p=0,6309), tempo de diagnóstico (p=0,1317) o fato de consumir ou não bebida alcoólica
ou fumo (p=0,1508), comorbidades (p=0,3460), faixa etária (p=0,1253) e IMC (p=0,5829). Conclusão: Observou-se que os pacientes que apresentaram, isoladamente, as variáveis: gênero
feminino, nÃveis pressóricos não controlados e não adesão ao tratamento apresentou nÃvel inferior
de qualidade de vida.
Descritores: Estratégia Saúde da FamÃlia, Hipertensão Arterial Sistêmica, Qualidade de vida,
Pressão Arterial.
Objective: To evaluate the quality of life of hypertensive patients enrolled in a Family Health
Strategy. Method: Analytical cross. Data collection was performed by using two questionnaires,
one being the Minichal-Brazil, and the other on the clinical and socioeconomic aspects of the
patient. Results: The majority of patients were women, aged over 40 years, earning up to three
minimum wages and elementary and middle school level. Of the respondents, 62.50% had normal
blood pressure and 83.00% correctly reported following treatment. At comorbidities were
dyslipidemia (35.10%), overweight (47.00%), obesity (28.19%) and diabetes (22.52%), and 74.34%
reported a family history of cardiovascular disease. It was observed that sex, blood pressure and
correct treatment showed influences the quality of life of hypertensive patients (p<0.05). In contrast
we did not observe an association with quali of life variables: monthly income (p=0.0377),
education (p=0.5011), family history (p = 0.6309), time since diagnosis (p=0.1317) or the fact
consume no alcohol or smoking (p=0.1508), comorbidity (p=0.3460), age (p= 0.1253) and BMI (p
= 0.5829). Conclusion: We found that patients who presented alone variables: female gender,
uncontrolled blood pressure and non-adherence to treatment showed lower level of quality of life.
Keywords: Primary Care Center, high blood pressure, quality of life and blood pressure.
Objetivo: Evaluar la calidad de vida de los pacientes hipertensos inscritos en la Estrategia Salud de
la Familia. Método: Centro AnalÃtico. La recolección de datos se realizó mediante el uso de dos
cuestionarios, uno es el MINICHAL-Brasil, y el otro sobre los aspectos clÃnicos y socioeconómicos
del paciente. Resultados: La mayorÃa de los pacientes eran mujeres, mayores de 40 años, que ganan
hasta tres salarios mÃnimos y el nivel de la escuela primaria y secundaria. De los encuestados, el
62,50% tenÃa la presión arterial normal y 83,00% reportó correctamente después del tratamiento. En
comorbilidades fueron la dislipemia (35,10%), sobrepeso (47,00%), obesidad (28,19%) y la
diabetes (22,52%), y 74,34% informó de una historia familiar de enfermedad cardiovascular. Se
observó que el sexo, la presión arterial y el tratamiento correcto mostraron influye en la calidad de vida de los pacientes hipertensos (p<0,05). Por el contrario, no se observó una asociación con
variables de calidad de vida: el ingreso mensual (p=0,0377), la educación (p= 0,5011), antecedentes
familiares (p=0,6309), el tiempo transcurrido desde el diagnóstico (p=0.1317) o el hecho de
consumir no alcohol o fumar (p=0,1508), comorbilidad (p=0,3460), edad (p=0,1253) y el IMC
(p=0,5829). Conclusión:Se encontró que los pacientes que presentaban solo las variables: sexo
femenino, hipertensión arterial no controlada y no-adherencia al tratamiento mostraron menor nivel
de calidad de vida.
Descriptores: Estrategia de Salud Familiar, hipertensión, calidad de vida, la presión arterial.