A QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES HIPERTENSOS EM UMA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA, ANANINDEUA - PARÁ

Revista Eletrônica Gestao e Saúde

Endereço:
UNB FACULDADE DE CIENCIAS DA SAÚDE - ENF - CONJ 07 SALA 34
Brasília / DF
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Site: http://www.gestaoesaude.unb.br
Telefone: (61) 3307-1441
ISSN: 19824785
Editor Chefe: Elioenai Dornelles Alves
Início Publicação: 30/11/2010
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Enfermagem

A QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES HIPERTENSOS EM UMA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA, ANANINDEUA - PARÁ

Ano: 2013 | Volume: 4 | Número: 1
Autores: Marília Cunha Botelho Alves, Felipe Nunes Brito, Layna Monteiro de Lima, Viviane Costa Matos, Jessica Cordeiro dos Santos Sousa, Djeane Kathe Mascote Leite, Claudia Daniele Tavares Dutra, Carla Andrea Avelar Pires
Autor Correspondente: Marília Cunha Botelho Alves | [email protected]

Palavras-chave: Estratégia Saúde da Família, Hipertensão Arterial Sistêmica, Qualidade de vida, Pressão Arterial.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Objetivo: avaliar o nível de qualidade de vida de pacientes hipertensos cadastrados em uma
Estratégia Saúde da Família. Método: Estudo transversal analítico. A coleta de dados foi feita por
meio de dois questionários, sendo um o Minichal-Brasil e o outro sobre o perfil clínico e os
aspectos socioeconômicos do paciente. Resultados: A maioria dos pacientes era mulheres, na faixa
etária maior de 40 anos, renda de até três salários mínimos e escolaridade nível fundamental e
médio. Dos entrevistados, 62,50% estavam com pressão arterial normal e 83,00% relataram seguir
corretamente o tratamento. Às comorbidades encontradas foram: dislipidemia (35,10%), sobrepeso
(47,00%), obesidade (28,19%) e diabetes (22,52%), sendo que 74,34% referiram história familiar de
doença cardiovascular. Observou-se que sexo, pressão arterial e tratamento apresentaram influência
na qualidade de vida dos hipertensos (p<0,05). Em contrapartida não foi observado associação com
a qualidade de vida as variáveis: renda mensal (p=0,0377), escolaridade (p=0,5011), história
familiar (p=0,6309), tempo de diagnóstico (p=0,1317) o fato de consumir ou não bebida alcoólica
ou fumo (p=0,1508), comorbidades (p=0,3460), faixa etária (p=0,1253) e IMC (p=0,5829). Conclusão: Observou-se que os pacientes que apresentaram, isoladamente, as variáveis: gênero
feminino, níveis pressóricos não controlados e não adesão ao tratamento apresentou nível inferior
de qualidade de vida.
Descritores: Estratégia Saúde da Família, Hipertensão Arterial Sistêmica, Qualidade de vida,
Pressão Arterial.



Resumo Inglês:

Objective: To evaluate the quality of life of hypertensive patients enrolled in a Family Health
Strategy. Method: Analytical cross. Data collection was performed by using two questionnaires,
one being the Minichal-Brazil, and the other on the clinical and socioeconomic aspects of the
patient. Results: The majority of patients were women, aged over 40 years, earning up to three
minimum wages and elementary and middle school level. Of the respondents, 62.50% had normal
blood pressure and 83.00% correctly reported following treatment. At comorbidities were
dyslipidemia (35.10%), overweight (47.00%), obesity (28.19%) and diabetes (22.52%), and 74.34%
reported a family history of cardiovascular disease. It was observed that sex, blood pressure and
correct treatment showed influences the quality of life of hypertensive patients (p<0.05). In contrast
we did not observe an association with quali of life variables: monthly income (p=0.0377),
education (p=0.5011), family history (p = 0.6309), time since diagnosis (p=0.1317) or the fact
consume no alcohol or smoking (p=0.1508), comorbidity (p=0.3460), age (p= 0.1253) and BMI (p
= 0.5829). Conclusion: We found that patients who presented alone variables: female gender,
uncontrolled blood pressure and non-adherence to treatment showed lower level of quality of life.
Keywords: Primary Care Center, high blood pressure, quality of life and blood pressure.



Resumo Espanhol:

Objetivo: Evaluar la calidad de vida de los pacientes hipertensos inscritos en la Estrategia Salud de
la Familia. Método: Centro Analítico. La recolección de datos se realizó mediante el uso de dos
cuestionarios, uno es el MINICHAL-Brasil, y el otro sobre los aspectos clínicos y socioeconómicos
del paciente. Resultados: La mayoría de los pacientes eran mujeres, mayores de 40 años, que ganan
hasta tres salarios mínimos y el nivel de la escuela primaria y secundaria. De los encuestados, el
62,50% tenía la presión arterial normal y 83,00% reportó correctamente después del tratamiento. En
comorbilidades fueron la dislipemia (35,10%), sobrepeso (47,00%), obesidad (28,19%) y la
diabetes (22,52%), y 74,34% informó de una historia familiar de enfermedad cardiovascular. Se
observó que el sexo, la presión arterial y el tratamiento correcto mostraron influye en la calidad de vida de los pacientes hipertensos (p<0,05). Por el contrario, no se observó una asociación con
variables de calidad de vida: el ingreso mensual (p=0,0377), la educación (p= 0,5011), antecedentes
familiares (p=0,6309), el tiempo transcurrido desde el diagnóstico (p=0.1317) o el hecho de
consumir no alcohol o fumar (p=0,1508), comorbilidad (p=0,3460), edad (p=0,1253) y el IMC
(p=0,5829). Conclusión:Se encontró que los pacientes que presentaban solo las variables: sexo
femenino, hipertensión arterial no controlada y no-adherencia al tratamiento mostraron menor nivel
de calidad de vida.
Descriptores: Estrategia de Salud Familiar, hipertensión, calidad de vida, la presión arterial.