QUALIDADE DE VIDA E INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL DE LESADOS MEDULARES

Revista Eletrônica Gestao e Saúde

Endereço:
UNB FACULDADE DE CIENCIAS DA SAÚDE - ENF - CONJ 07 SALA 34
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Telefone: (61) 3307-1441
ISSN: 19824785
Editor Chefe: Elioenai Dornelles Alves
Início Publicação: 30/11/2010
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Enfermagem

QUALIDADE DE VIDA E INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL DE LESADOS MEDULARES

Ano: 2013 | Volume: 4 | Número: 2
Autores: André Ribeiro da Silva, Janaína Araújo Teixeira Santos, Jônatas de França Barros, José Irineu Gorla
Autor Correspondente: André Ribeiro da Silva | [email protected]

Palavras-chave: Lesão medular, qualidade de vida, Independência Funcional e atividade física.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Objetivos: verificar a correlação das variáveis qualidade de vida e independência funcional em
homens com lesão medular traumática que realizam ou não atividade física em instituições do
Distrito Federal. Materiais e métodos: Foram pesquisados 30 homens lesados medulares de
etiologia traumática, divididos em praticantes (N=16) e sedentários (N=14), na faixa etária de 20 a
60 anos. Para as coletas dos dados utilizou-se como instrumentos o SF-36 (medical Outcomes study
36-Item short-Form Health Survey), a Medida de Independência Funcional (MIF) e o questionário
para diagnostico do nível de atividade física da população alvo. Resultados: No estudo os indivíduos
praticantes de atividade física apresentaram valores de independência funcional maior que os
sedentários. O domínio capacidade funcional do SF-36 dos indivíduos que praticam atividade foi
significativamente maior em relação aos sedentários. Conclusão: Os resultados mostraram que
dentre as variáveis estudadas não houve relação significativa entre a qualidade de vida e a
independência funcional e que a qualidade de vida esta intimamente ligada ao estilo de vida da
pessoa, por conseguinte, intervenções como a atividade física podem promover melhora da
independência funcional e qualidade de vida.
Descritores: Lesão medular, qualidade de vida, Independência Funcional e atividade física.



Resumo Inglês:

Objectives: To investigate the correlation of the variable quality of life and functional independence
in men with spinal cord injury who perform or not physical activity at institutions in the Federal
District. Methods: We surveyed 30 men with spinal cord injuries of traumatic etiology, divided into
practitioners (N = 16) and sedentary (N = 14), aged 20 to 60 years. For the collection of data, the
SF-36 (Medical Outcomes Study 36-Item Short-Form Health Survey), the Functional Independence
Measure (FIM) and the questionnaire to diagnose the physical activity level of the target population
were used as instruments. Results: In the study, subjects engaged in physical activity showed
greater functional independence values than sedentary individuals. The physical functioning domain
of the SF-36 of the individuals who practice activity was significantly greater compared to the
sedentary ones. Conclusion: The results showed that among the studied variables there was no
significant relationship between quality of life and functional independence and quality of life is
closely linked to the person´s lifestyle. Therefore, interventions such as physical activity can
promote improved functional independence and quality of life.
Descriptors: spinal cord injury, quality of life, functional independence and physical activity.



Resumo Espanhol:

Objetivos: Investigar la correlación de la variable calidad de vida e independencia funcional en
hombres con lesión de la médula espinal que realizan alguna o ninguna actividad física en
instituciones en el Distrito Federal. Métodos: Se encuestó a 30 hombres con lesiones de la médula
espinal de etiología traumática, dividido en practicantes (N = 16) y los sedentarios (N = 14), con
edades entre 20 años a 60. Para la recogida de datos fueron utilizados como instrumentos la SF-36
(Medical Outcomes Study 36-Item Short-Form Health Survey), la Medida de Independencia
Funcional (FIM) y el cuestionario para diagnosticar el nivel de actividad física de la población
objetivo. Resultados: En el estudio, los sujetos que participan en la actividad física mostraron
valores de una mayor independencia funcional de que los individuos sedentarios. El área de función
física del SF-36 de las personas que practican actividad fue significativamente mayor en
comparación con los sedentarios. Conclusión: Los resultados mostraron que entre las variables
estudiadas no hubo una relación significativa entre la calidad de vida y la independencia funcional y
la calidad de vida está estrechamente ligado al estilo de vida de la persona, por lo tanto, las
intervenciones tales como la actividad física puede promover la mejora independencia funcional y
calidad de vida.
Descriptores: lesiones de la médula espinal, la calidad de vida, independencia funcional y la
actividad física