Qualidade do emprego e condições de vida das famílias dos empregados agrícolas e não agrícolas da mesorregião do Norte de Minas Gerais

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ISSN: 2527-2551
Editor Chefe: Gustavo Dias
Início Publicação: 20/06/2017
Periodicidade: Semestral

Qualidade do emprego e condições de vida das famílias dos empregados agrícolas e não agrícolas da mesorregião do Norte de Minas Gerais

Ano: 2020 | Volume: 17 | Número: 2
Autores: Maria Raquel Caixeta Gandolfi, Clesio Marcelino de Jesus, Peterson Elizandro Gandolfi
Autor Correspondente: Maria Raquel Caixeta Gandolfi | [email protected]

Palavras-chave: Emprego agrícola e não agrícola, modernização agrícola, novo rural, Índice de Qualidade do Emprego (IQE); Índice das Condições de Vida (ICV).

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O trabalho analisa a qualidade do emprego e as condições de vida das famílias dos empregados agrícolas nas três principais culturas geradoras de emprego (café, cana-de-açúcar e milho) e não agrícolas na mesorregião Norte de Minas. Para os cálculos do Índice de Qualidade do Emprego (IQE) e Índice das Condições de Vida (ICV), foram utilizados dados do Censo Demográfico de 2000 e 2010, que tomou como referência de construção a metodologia desenvolvida por Kageyama e Rehder (1993) e Balsadi (2000 e 2007). Os resultados apontam para o aumento do emprego qualificado na década de 2000 nas culturas analisadas, queda de emprego não qualificado nas mesmas culturas e aumento do emprego não agrícola no meio rural, evidenciando o deslocamento de trabalhadores de atividades agrícolas para as não agrícolas na mesorregião. Já a qualidade do emprego (IQE) piorou no café, para os empregos qualificados e não qualificados, e para os qualificados na cana-de-açúcar e milho, enquanto os indicadores de ICV melhoraram para todas as atividades agrícolas e não agrícolas em diferentes proporções.



Resumo Inglês:

The present study seeks to analyze the quality of employment and the life conditions of the families of agricultural and non-agricultural employees in the Norte of Minas Gerais, a region that has a large family agriculture presence, with low economic dynamism for corn and sugarcane of sugar, but which presents characteristics of more modernization for the coffee culture. With this, a comparison was made with the employment and the life conditions of the families of the employees with residence in the rural of non-agricultural activities. Employee quality analysis focused on coffee, sugarcane and corn, and non-agricultural activities of rural-based employees. For the calculations of the Employment Quality Index (IQE) and Quality of Life Index (ICV), data from the Demographic Census of 2000 and 2010 were used, which took as a construction reference the methodology developed by Kageyama and Rehder (1993) and Balsadi (2000). The results point to the observation of an increase in unqualified employment in the decade between 2000 and 2010, in the selected cultures and a drop in unqualified employment in the same cultures but the quality of employment (IQE) was higher for coffee cultivation when compared with other cultures. Another issue is that the rural environment in the mesoregion of the North of Minas Gerais may have experienced an agricultural exodus for non-agricultural activities, that indicates that this unqualified agricultural employment surplus may have migrated to non-agricultural activities in the decade studied, which can be seen by the strong presence of non-agricultural activities in the mesoregion. There was also an increase in the quality of employment in all non-agricultural activities and an increase for all ICV indicators in the decade for all groups studied.



Resumo Espanhol:

El documento analiza la calidad del empleo y las condiciones de vida de las familias de los empleados agrícolas en los tres cultivos principales que crean empleo (café, caña de azúcar y maíz) y cultivos no agrícolas en la región norteña de Minas Gerais. Para calcular el Índice de Calidad del Empleo (IQE) y el Índice de Condiciones de Vida (LCI), se utilizaron datos del Censo Demográfico de 2000 y 2010, que sirvieron como referencia de construcción de la metodología desarrollada por Kageyama y Rehder (1993) y Balsadi (2000 y 2007). Los resultados apuntan al aumento del empleo calificado en la década de 2000 en los cultivos analizados, la caída del empleo no calificado en los mismos cultivos y el aumento del empleo no agrícola en las zonas rurales, lo que muestra el cambio de los trabajadores de actividades agrícolas a actividades no agrícolas en la mesorregión. La calidad del empleo (IQE) en el café, para trabajos calificados y no calificados, y para los calificados en caña de azúcar y maíz, mientras que los indicadores LCI mejoraron para todas las actividades agrícolas y no agrícolas en diferentes proporciones.