Quando a água dança: fertilidade, animação e resistência nos Andes peruanos

Proa

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ISSN: 2175-6015
Editor Chefe: Christiano Key Tambascia
Início Publicação: 01/11/2009
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: História, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

Quando a água dança: fertilidade, animação e resistência nos Andes peruanos

Ano: 2018 | Volume: 8 | Número: 2
Autores: Caballero, Indira Nahomi Viana
Autor Correspondente: Indira Nahomi Viana Caballero | [email protected]

Palavras-chave: Andes peruanos, Dança, Corpo, Resistência, Festa da água

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Resumo Português:

Este artigo trata da importância da festa e das danças para os andamarquinos, em especial da Festa da Água ou Yaku Raymi, a maior celebração do pequeno povoado de Andamarca, nos Andes peruanos. Nessa ocasião a dança é em si uma oferenda destinada a Pachamama, aos Apus, aos ancestrais e aos santos, para que haja mais água e, assim, para que o ano agrícola seja fértil. É também o momento ideal para se realizar oferendas específicas para as águas (rios, lagos e olhos d’água), reconhecendo sua importância; e quando, pode-se dizer, a própria água dança. Partindo dessa perspectiva duas performances recebem destaque: a dos danzantes de tijeras e a dos ñawin, cujos corpos, em ambos os casos, destacam-se pela resistência