QUANDO ESQUECER É APENAS ESQUECER: ACERCA DE UMA POSSIBILIDADE POUCO LEMBRADA NA TEORIA FREUDIANA

Revista Ideação

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ISSN: 2359-6384
Editor Chefe: Laurenio Leite Sombra
Início Publicação: 31/01/1997
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Filosofia

QUANDO ESQUECER É APENAS ESQUECER: ACERCA DE UMA POSSIBILIDADE POUCO LEMBRADA NA TEORIA FREUDIANA

Ano: 2009 | Volume: 1 | Número: 22
Autores: Carlota Ibertis
Autor Correspondente: IBERTIS, Carlota | [email protected]

Palavras-chave: Esquecimento Normal; Recalque; Condensação; Conservação; Traços Mnêmicos.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Na Psicopatologia da vida cotidiana, Freud utiliza o termo normal para se referir ao esquecimento. Embora não tenha desenvolvido esse ponto por extenso, há indícios de que ele distingue dois tipos de esquecimento: o normal, por uma parte, e o resultante do recalque, por outra. O olvido normal não obedeceria à intencionalidade psíquica de amenizar conflitos, mas apenas à necessidade de seleção
de conteúdos para otimizar o funcionamento psíquico. O objetivo desse artigo é evidenciar que para Freud nem toda lacuna na memória seria causada por recalque e que a afirmação acerca da conservação permanente dos conteúdos na memória é ambígua.



Resumo Inglês:

In the Psychopathology of Everyday Life, Freud uses the term normal to refer to oblivion. Although it has not developed this point at length, there is evidence that he distinguishes two types of forgetting: the normal, on one hand, and the result of repression for another. The normal of forgetfulness not obey the intention of alleviating psychological conflicts, but only to the need for selection of content for optimum mental functioning. The aim of this paper is to show that nor any gap in memory would be caused by repression and that the assertion about the permanent preservation of content in memory is ambiguous in the Freudian theory.