No presente texto busco narrar ao leitor as memórias que me surgem quando penso em minha pesquisa de Mestrado. Esta pesquisa buscou entrelaçar literatura, educação ambiental e infância. Para isso, criei oficinas pedagógicas com/sobre a poesia de Manoel de Barros que foram desenvolvidas com alunos e alunas de séries iniciais. O encontro com o poeta permitiu-me vislumbrar uma outra forma de pensar a educação ambiental, menos prescritiva e mais aberta às diferentes relações que construímos com a natureza, com o outro, com o mundo. Neste texto, abordarei mais profundamente os modos de construção da pesquisa, os referenciais teóricos que me (des)orientam e a noção de oficinas como dispositivo artístico. Assim, invento nestas linhas os modos como venho (des)construindo-me enquanto uma pesquisadora brincante em educação ambiental.
In this present work I relate to the reader memories that arise from thinking of my Master’s degree research. This research tried to unite literacy, environmental education and childhood. In order to accomplish, I created pedagogic workshops with/about Manoel de Barros poetry, being developed with initial grade students. Meeting with Manoel de Barros allowed me to understand another point of view about environmental education, less prescriptive and more open to the different relations constructed with nature, the others and the world. Along the text I’ll deeply approach the research’s ways of construction, theoretical references that (un)guide me and the idea of using workshops as an artistic device. Therefore, I invent in these lines the ways how I (de)constructed me while a playful researcher in environmental education.