Quando a semiótica se tornou uma teoria da comunicação? um estudo de sua presença em livros-texto (1969-2018)

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ISSN: 2318-5694
Editor Chefe: Profa. Dra. Luciana Coutinho Pagliarini Souza
Início Publicação: 04/06/2013
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Comunicação

Quando a semiótica se tornou uma teoria da comunicação? um estudo de sua presença em livros-texto (1969-2018)

Ano: 2019 | Volume: 6 | Número: 16
Autores: L. M. S. Martino
Autor Correspondente: L. M. S. Martino | [email protected]

Palavras-chave: Teoria da Comunicação. Pesquisa. Semiótica. Genealogia.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O objetivo deste texto é compreender como uma perspectiva originária da Linguística e/ou da Filosofia se tornou uma referência teórica para a Comunicação. Este artigo destaca alguns momentos dessa aproximação,  examinando, a partir de pesquisa bibliográfica, a presença da Semiótica em 26 livros-textos de Teoria da Comunicação publicados entre 1969 e 2018. A análise das evidências sugere que: (1) não há consenso sobre sua pertinência: 14 dos livros analisados não a incluem entre as teorias da comunicação, e apenas três detalham o tema; (2) embora presente na área desde a década de 1960, o ema ganha eao como eoia da comnicao no ano 1990; (3) no h quase distinção entre abordagens semióticas, apresentadas como teoria dos signos e geralmente associada à Linguística e à Teoria da Informação. Estes resultados são discutidos no contexto da atual pesquisa de epistemologia da Comunicação.



Resumo Inglês:

When did Semiotics become a Communication Theory? Semiotics is rooted mainly in Linguistics, on the one side, and Philosophy, on the other. So how it is became that Semiotics is one of the main Communication Theories? This paper analyses the presence of Semiotics in 26 Communication Theory textbooks published from 1969 to 2018. Main findings suggests that: (1) Semioic ae menioned in 12 o of 26 book; onl 3 acall een i in full length; (2) Although it had been widely present in the books since the 1960, Semioic onl fll became a commnicaion heo in he 1990s; (3) most of the books make no distinction between the semiotical approaches. These results are discussed against the background of current Communication epistemology research.