Que bom te ver viva – Memória das Mulheres

O Olho Da História

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ISSN: 22360824
Editor Chefe: Jorge Nóvoa e Soleni Biscouto Fressato
Início Publicação: 31/10/1995
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Sociologia

Que bom te ver viva – Memória das Mulheres

Ano: 2010 | Volume: 0 | Número: 14
Autores: Angela Medeiros, Thalita Ramalho
Autor Correspondente: A. Medeiros | [email protected]

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Resumo Português:

Este artigo analisa historicamente o filme Que Bom Te Ver Viva (1989), sob direção de Lucia Murat, que se constitui através do depoimento de oito ex-presas políticas aliados a interpretação de Irene Ravache que funciona como o alter ego da autora, também ex-guerrilheira. Em um momento de mudanças de cunho social, político e econômico, onde a sociedade brasileira estava se reorganizando culturalmente, devido a Anistia e a recente finalização da ditadura militar, as vésperas da primeira eleição presidencial direta pós abertura política, analisamos como estas mulheres aliam sua vida da militância com a do presente do filme, reintegram-se internamente, na tentativa de criar uma identidade cultural com a sociedade, que visava também se recriar culturalmente, no entanto, renegando este passado e suas heranças mais obscuras.