Examinam-se neste estudo as dificuldades encontradas pelos gerontólogos no estudo da velhice como “problema socialâ€. Observa-se que o estágio de maturidade e a ordem de nascimento pouco têm a ver com a concepção de geração. Além disso, a idade cronológica nas sociedades ocidentais é estabelecida por um sistema de datação, independente e neutro em relação à estrutura biológica e à incorporação dos estágios de maturidade. Assim, os critérios e normas da idade cronológica são impostos nessas sociedades não porque disponham de um aparato cultural que domine a reflexão sobre as fases de maturidade, mas por exigência das leis que determinam os deveres e direitos do cidadão.