Este artigo se propõe a compreender as configurações cinematográficas nas formas de documentário do longa metragem Castanha (Davi Pretto, 2014), frente à teoria queer, referenciada por Butler e outros, e a teoria da produção de presença, de Hans Ulrich Gumbrecht. É possível relacionar a não essencialidade que fundamenta ambas as teorias – de gênero e estética – e compreender que as estratégias do Cinema Direto e do Documentário Poético são formas de produção de presença que favorecem uma narrativa em fluxo; assim como é possível propor e perceber transgressões de queernesse no próprio corpo do filme.
Queerness and body transgression in the body of the documentary Castanha. This article proposes to understand the cinematographic configurations in documentary forms of the feature film Castanha (Davi Pretto, 2014), regarding to queer theory, referenced by Butler et al. and Hans Ulrich Gumbrecht’s theory of presence production. It is possible to relate the non-essentiality that underlies both theories, of gender and aesthetics, and to understand that the strategies of Direct Cinema and Poetic Documentary are forms of production of presence that favor a flowing narrative; as it is possible to propose and perceive queerness transgressions in the own body of the film.
