Quel paradigme pour interpréter les genres télévisuels?

Intexto

Endereço:
Rua Ramiro Barcelos, 2705 - Sala 519
Porto Alegre / RS
90035-007
Site: http://www.intexto.ufrgs.br
Telefone: (51) 3308-5116
ISSN: 1807-8583
Editor Chefe: Basílio Sartor / Suely Fragoso
Início Publicação: 31/12/1996
Periodicidade: Mensal
Área de Estudo: Comunicação

Quel paradigme pour interpréter les genres télévisuels?

Ano: 2015 | Volume: 0 | Número: 34
Autores: François Jost
Autor Correspondente: François Jost | [email protected]

Palavras-chave: Televisão, Gêneros televisivos, Interpretação, Enunciação, Promessa, Mundos

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A quantidade de gêneros que caracterizam os programas televisivos é grande e cresce a cada dia. Como definir quais os interpretantes fundamentais que nos permitiriam pensar, não apenas nos gêneros do passado, mas também naqueles que estão por vir? É essa questão que busco responder, através de um modelo conceitual que evoluiu no decorrer dos anos, passando especificamente de uma caracterização de modo de enunciação, para uma caracterização de mundo. De modo a mundo, existe uma mudança de paradigma. Este artigo propõe, portanto, um retorno epistemológico a três jeitos de se enxergar os gêneros televisivos. Partindo de uma promessa que norteia as inferências e convicções dos telespectadores e que pode ser identificada, a princípio, a nível semiológico (vertente europeia da semiótica); em seguida pragmático, em decorrência do reconhecimento de um modo de enunciação que condiciona o valor de verdade de um programa; e, finalmente, pela definição dentro de um mundo, um modelo que explica o porquê das diferentes interpretações de gênero são um problema judicial, econômico e comunicacional.



Resumo Inglês:

The number of television genres, that is already big, grows more every day. How to define which are the fundamental interpretants that would allow us to think, not only about the genres of the past, but also about those to come? This is the question that I try to answer through a conceptual model that has evolved over the years particularly from a characterization of mode of enunciation, to a characterization of universe. From mode to universe there is a change of paradigm. This article proposes, therefore, an epstemological return to three different ways of seen the television genre. Starting from a promise that guide the viewers’ interpretations and convictions, and that can be identified initially at a semiological level; then pragmatically, as a result of the recognition of a mode of enunciation that defines a TV program’s value of truth; and finally by its definition inside a universe, a model that explains the reason why different genre interpretations constitute a judicial problem, as well as an econom ical and comunicational issue.



Resumo Francês:

Les genres télévisuels sont nombreux et ils ne cessent de proliférer. Comment trouver les interprétants fondamentaux qui permettent de penser les genres passés et à venir? C’est à cette question que j’ai tenté de répondre à travers un modèle conceptuel qui a évolué au cours des ans, passant notamment d’une catégorisation en mode d’énonciation à une catégorisation en monde. De mode à monde, il y a un changement de paradigme. Cet article propose donc un retour épistémologique sur trois façons d’envisager les genres télévisuels. D’abord comme une promesse qui guide les inférences et les croyances des téléspectateurs, et qui peut être identifiée à un niveau sémiologique, ensuite, à un niveau pragmatique, en fonction de la reconnaissance d’un mode d’énonciation qui conditionne la valeur de vérité du programme, enfin par l’ancrage dans un monde, modèle qui permet d’expliquer pourquoi l’interprétation des genres télévisuels est un enjeu juridique, économique et communicationnel.