Quem controla a política de ninguém? Anonymous Brasil e o ativismo hacker nas redes de comunicação

Emancipação

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ISSN: 1982-7814
Editor Chefe: Adriano da Costa Valadão
Início Publicação: 31/12/2000
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Saúde coletiva, Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: Psicologia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Administração, Área de Estudo: Direito, Área de Estudo: Economia doméstica, Área de Estudo: Planejamento urbano e regional, Área de Estudo: Serviço social, Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

Quem controla a política de ninguém? Anonymous Brasil e o ativismo hacker nas redes de comunicação

Ano: 2015 | Volume: 15 | Número: 2
Autores: B. M. F. Mota, D. B. Figueiredo Filho
Autor Correspondente: B. M. F. Mota | [email protected]

Palavras-chave: Anonymous Brasil. Ativismo hacker. Redes informacionais.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Esse artigo analisa a atuação política dos hackers a partir de um estudo de caso da rede Anonymous Brasil, uma das vertentes do hacktivismo no contexto brasileiro. Para tanto, utiliza as postagens de um dos diferentes perfis Anonymous no Twitter, no período da Operação Hacking Cup (#OpHackingCup), que consistiu em uma série de protestos virtuais contra a Copa do Mundo de 2014. Metodologicamente, o desenho de pesquisa adota uma abordagem multimétodo, unindo análise de conteúdo e estatística descritiva. Os resultados evidenciam que por meio da utilização de ferramentas digitais transgressivas e do anonimato, esses atores não estatais evidenciam táticas estratégicas de ação diante do controle/vigilância presentes na sociedade contemporânea. 



Resumo Inglês:

his article analyses the political actuation of hackers from a study case of the Anonymous Brazil network, one of the faces of hacktivism in the Brazilian context. For such, this paper utilises tweets from one Anonymous profile in Twitter, during the period of the Operation Hacking Cup (#OpHackingCup), which entailed several digital protests against the 2014 World Cup. Methodologically, this paper adopts a research design based on a multi-method approach, uniting content analysis and descriptive statistics. The results show that, by the means of transgressive digital tools and anonymity, those actors spotlight strategical tactics as a countermeasure to the control/surveillance that is present in the contemporary society.